Nesta segunda parte da introdução de Clóvis de Barros Filho a Nietzsche, o professor aborda o conceito de niilismo e amor-fati.
Veja também: Introdução a Nietzsche Pt1, por Clóvis de Barros Filho
Niilismo, ao contrário dos usos no senso comum e nas filosofias não nietzschianas, é negar a vida como ela é. Comumente, esta palavra é relacionada à negação dos valores, mas Nietzsche conseguiu completar sua transvaloração do niilismo ao inserir o seu significado contrário: viver de acordo com ideais, valores eternos ou objetivos transcendentais, isso sim que é o niilismo.
Amor-fati é a simples atitude de amar o mundo. Mas não se trata de “conviver”, de “gostar” ou de “tolerar” o mundo: é amar no sentido mais sincero, na aceitação de braços abertos do mundo como ele é e não como deveria ser.
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Pós-graduado em sociopsicologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo e editor do Colunas Tortas.
Atualmente, com interesse em estudo do biopoder nos textos foucaultianos.
Autor dos e-books:
Fascismo: uma introdução ao que queremos evitar;
Análise do Discurso: Conceitos Fundamentais de Michel Pêcheux;
Foucault e a Arqueologia;
Modernidade Líquida e Zygmunt Bauman.