Análise de discurso: vozes da discriminação em contexto

Por Cláudio Primo Delanoy1 e Liz Feré2

Índice

Introdução

A pluralidade de significações é uma propriedade constitutiva da palavra. […] A sua significação é inseparável da situação concreta de sua realização. Essa significação altera-se em conformidade com a mudança de situação. Neste caso, o tema consome, dissolve em si a significação, não deixando que se estabilize nem se solidifique, um pouco que seja. (VOLÓCHINOV, 2017, p. 230)

Quando falamos em linguagem viva, é necessário ter em mente que não há termos neutros. O sujeito inevitavelmente marca-se no seu enunciado por meio da escolha lexical, de uma dada sintaxe, de um tom, de uma apreciação valorativa, da manipulação de outras vozes. Portanto, um discurso neutro somente teria existência a partir de uma abstração do sujeito que o produz, quer dizer, somente numa visão sistêmica da linguagem. Assim, as palavras revestem-se de uma apreciação social quando produzidas numa esfera da atividade humana, numa semântica, num discurso.

É neste âmbito da palavra viva que vamos trabalhar aqui, na palavra que revela sentidos, atitudes, ao dirigir-se ao mundo. Para iniciar essa conversa, vamos olhar para o conceito de discriminação que deriva do de estereótipo. A partir do significado de “impresso pelos processos da estereotipia”, chega-se à ideia de rigidez: “fig. O que não muda, que sempre permanece o mesmo”. Assim, por extensão, um estereótipo se torna “a ideia que temos de …, a imagem que surge espontaneamente quando se trata … É a representação de um objeto (coisas, pessoas, ideias) mais ou menos desapegado de sua realidade objetiva, compartilhada pelos membros de um grupo social com certa estabilidade” (Amossy, 1991). São imagens que se integram em nossa mente e que servem para mediar nossa relação com o real. Trata-se, nesse sentido, de representações culturais preexistentes que filtram a realidade. Essas “imagens” ou impressões que criamos ou assimilamos, sejam verdadeiras ou não, fazem parte do nosso imaginário social. O estereótipo avaliado socialmente como negativo pode resultar em atitudes discriminatórias em variados campos discursivos: políticos, artísticos, concepção de gêneros, somente para citarmos alguns.

Para essa conversa, introduziremos os conceitos propostos pelo filósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975), que desenvolveu uma teoria da linguagem e da comunicação na qual privilegiou essencialmente a enunciação, quer dizer, a linguagem em sua natureza viva, no uso, situada sócio-historicamente. Por que Bakhtin? Porque a leitura bakhtiniana do signo (da palavra) é de ordem ideológica e não unicamente linguística, como na filiação saussuriana desenvolvida por Benveniste, para quem o signo é de caráter essencialmente linguístico. Isto porque, para o autor russo, o sistema linguístico em si e por si não é capaz de explicar as interações verbais entre sujeitos.

No interior das teorias da linguagem, Bakhtin implantou um paradigma dialético, segundo o qual o discurso é constituído a partir de posições sociais, e é sempre uma réplica, uma argumentação ou um complemento a um posicionamento com relação a outro discurso.

O conceito fundamental de Bakhtin é o dialogismo, ou seja, relações de sentido estabelecidas entre discursos, as relações entre o sujeito, a vida e a linguagem. Podemos compreender o dialogismo também como a relação entre “eu” e o “outro”, em que ambos se constituem, ou seja, “eu” somente existe na presença de um “outro”, e vice-versa. Este “outro” não é simplesmente um destinatário, mas assume um papel mais ativo na medida em que guia a linguagem produzida pelo “eu”. É o “outro” que determina a fala do “eu”. Sendo assim, é com base na interação com o outro que o sujeito se constitui socialmente.

A palavra é um fenômeno ideológico por natureza, visto que carrega o peso de valores culturais que evidenciam as diferenças de opiniões e as contradições da sociedade, tornando-se um palco de conflitos (essas ideologias difundem opiniões e valores construídos e legitimados em diferentes grupos sociais). O que se entende por natureza social é um ambiente vivo que se modifica. A ideologia de uma palavra será percebida de maneiras distintas, a partir de um círculo social e outro. Neste sentido, a palavra torna-se um indicador de transformações sociais.

Um exemplo marcante que podemos trazer é a frase: “vidas negras importam“, empregada nas manifestações populares contra a morte de um negro asfixiado por um policial branco nos Estados Unidos, neste mês. Este enunciado contesta um discurso que preconiza uma posição igualitária dos sujeitos, (tal como: “somos todos iguais“), ou seja, é construído em oposição a enunciados racistas. Até porque, esta mesma frase, proferida em uma sociedade realmente igualitária, não faria o menor sentido.

Sobre esse tema, dos discursos discriminatórios contra a negritude afro-brasileira, salientamos um problema que parece típico das relações linguareiras brasileiras: o de que as pessoas parecem ter mais receio da imagem concebida de alguém racista, do que próprio ato de racismo. Neste raciocínio, o indivíduo normalmente dissocia o “ser” racista, do “dizer” racista, para assim poder recorrer, em vão, aos vários subterfúgios da linguagem. E um deles, que é muito utilizado, é o da “brincadeira”. O sujeito então busca a desresponsabilização do seu próprio discurso e, na maioria das vezes, projeta no outro uma ideia de interpretação subjetiva ou até exagerada. Não se esquecendo de que as palavras transmitem valores sociais, mas revela sobretudo a identidade de quem as usa (Charaudeau, 1995).

As palavras e expressões repetidas cotidianamente pesam no sentido da construção ou da destruição do indivíduo, na sua qualidade de ser social. Neste caso do qual tratamos, palavras e expressões que trazemos da época da escravidão e que carregamos até hoje permitem ao sujeito agir como “seres primitivos” da linguagem, muitas vezes, utilizando o véu da inconsciência (Bakhtin, 2011).

Nessa esteira, o filósofo Michel Pêcheux afirmou que as ideologias não são feitas de ideias, mas de práticas. Assim, a linguagem se torna uma possibilidade de materializar – em ações – conteúdos e formas de pensamento. Para ele, a formação discursiva é o lugar da constituição do significado: “as palavras […] mudam de significado de acordo com as posições dos que as utilizam“. Neste ponto de vista, as ideologias estão relacionadas às práticas e, portanto, às relações que os sujeitos mantêm no discurso. E essas ideologias se desenrolam em um território onde conflitos, interesses e diferentes valores sociais são incorporados à linguagem.

Para exemplificar, propomos, além do tema da alteridade dialógica entre branquitude e negritude, os discursos produzidos pelas classes médias/altas sobre os moradores de favelas, o discurso político, ou ainda os dizeres recorrentemente ofensivos dos heterossexuais contra as categorias LGBTs, para demonstrar como se formam, produzem e reproduzem os discursos que permeiam o espaço público.

Discriminação à brasileira: vozes em contexto

Para contextualizar, trazemos dentro do meio político um discurso interessante. Na fila do aeroporto, em uma tarde do mês de dezembro de 2019, ouvimos as seguintes afirmações: “Não se pode dizer mais nada contra esses ‘vagabundos’. O presidente está certo, ele é um homem franco. O problema é que ele fala besteiras, mas fora isso, ele está trazendo a ‘ordem’ que o país precisava há muito tempo“.

A grande questão nesse discurso é a de que não pode haver essa dissociação entre as “besteiras” ditas pelo presidente e suas ações. A linguagem desempenha o papel de espelho e é um reflexo do pensamento. Desta forma, a linguagem seria o canal que permite que esse pensamento se expresse (Charaudeau, 1995). Assim sendo, temos uma forma de expressão primitiva e descomplexada que ganha cada vez mais espaço entre o público brasileiro, e que é promovida pelo chefe de Estado. A palavra que é proferida, sobretudo no campo político, deve ser levada em conta pelo que é dito, mas também pelo não dito.

Esta questão dialoga com a teoria de Charaudeau sobre o ethos político, que é o encontro de elementos que emanam da personalidade (política, neste caso) com as expectativas da população, ou pelo menos uma parte significativa da população, como foi e ainda é o caso com Bolsonaro. Esses dois elementos devem estar em sincronia. Mas, sobretudo, essa personalidade “carismática” (no sentido de Weber) deve ser inerente à pessoa ou não deve ser forjada. Acima de tudo, não deve soar falso ou demagógico, pois iria quebrar completamente o efeito da “empatia” em relação ao falante.

O discurso: “‘ordem’ que o país precisava há muito tempo” é um efeito discursivo que liga Bolsonaro aos seus eleitores. E ele parece não os ter decepcionado, visto que “construiu os discursos” da campanha eleitoral com base no preconceito, nos estereótipos contra as categorias mais pobres e, naturalmente, colocou em prática seus ditos. Um bom exemplo disso é o aumento do assassinato de jovens negro(a)s pelas balas ditas “perdidas”, que atingem, majoritariamente, os cidadãos moradores das favelas e periferias brasileiras.

No que diz respeito ao meio social, algumas expressões discriminatórias merecem destaque, tais como: “Isto é coisa de pobre“, muito utilizada para desqualificar algo, algum objeto ou comportamento de alguém que não esteja adequado às normas de elegância impostas pelos “distintos” [pela palavra distinto(a) entendemos aquela(e)s que consideram-se superiores aos demais por possuírem algum tipo de privilégio real (econômico) e/ou simbólico (estudo, contatos com famosos ou por serem conhecidos na internet, por exemplo).

Ainda no campo do social, o gênero musical do Rap, derivado do Hip Hop, também é pouco ou quase nada apreciado pelo grupo dos distintos, isto porque este “Brasil” desconhece aquele outro “Brasil” periférico. Este último fala, representa e é representado, majoritariamente, pelos jovens brasileiros relegados à condição de marginalidade. Ao atentarmos para as condições de produção textual dos rappers, percebemos que os discursos sobre os sujeitos estigmatizados (moradores das favelas ou periferias) posicionam-se em oposição às instâncias detentoras de poderes reais e/ou simbólicos e têm por objetivo construir suas próprias identidades através de uma narrativa que traduza suas realidades. Isto se faz no interior de uma sociedade que oprime e condena por intermédio do uso de recursos linguísticos e da inversão das relações de força nas quais esses grupos estão inseridos. Bakhtin/Volóchinov (2017) fala da importância da palavra nas mudanças sociais; para o autor “a palavra será sempre o indicador mais sensível de todas as transformações sociais”.

Propomos uma análise dos versos do Rapper brasileiro MV Bill, em uma de suas composições, “Causa e efeito“, de 2010.

“Combatente não aceita
Comando de canalha que a nós não respeita
Excluído, iludido
Quem nasce na favela é visto como bandido
Rouba muito, magnata
Não vai para cadeia e usa terno e gravata
Causa e efeito
Só dever sem direito…

No desnível entre a favela e a classe média
Que tratam o gueto como se fosse a África
numa distância que nem chega a ser geográfica

Distanciamento provocado pelo preconceito
Como se nascer aqui fosse um defeito
Não é!
É parte de um destino que você ajudou a escrever
quando não quis se envolver…”

As expressões empregadas no rap constroem e reconstroem a conexão com a política, com o cotidiano e com elementos socialmente vividos. Por assim dizer, trata-se de um procedimento de reconfiguração da experiência que ajusta os vínculos entre a vida social e a cultura popular (Camargo, 2015).

Do ponto de vista bakhtiniano, no que diz respeito aos discursos de denúncia, o sujeito não é assujeitado às condições sócio-históricas e às posições que ocupam, dentro de determinadas conjunturas. O sujeito é construído dialogicamente pelo entrecruzamento de vozes sociais, e é na tensão entre tais vozes, na articulação entre elas, que o sujeito evidencia sua singularidade perante o outro, perante o mundo.

Na primeira estrofe, vemos a tensão entre aquele que vive na favela e por isso mesmo é estigmatizado (Excluído, iludido/ Quem nasce na favela é visto como bandido) e aquele que representa a classe dominante opressora, que ao cometer delitos, não é responsabilizado (Rouba muito, magnata/ Não vai para cadeia e usa terno e gravata). Os últimos versos (Causa e efeito/ Só dever sem direito…) evidenciam como o sujeito se vê em seu contexto social. A segunda estrofe lida com sentidos distintos para distância: a de caráter geográfico entre a favela e o bairro de classe média, que é minimizada, decorrente do espaço urbano muitas vezes contíguos, e a de cunho social avaliativo, a partir do qual a discriminação motivada pelo preconceito faz ver como defeito o habitar numa favela. Ao responder enfaticamente “Não é!”, ênfase conseguida pelo isolamento do verso no texto e o ponto de exclamação (além da entonação expressiva na música oralizada), o rapper orienta seu discurso em oposição às vozes preconceituosas. Por fim, ao dizer “É parte de um destino que você ajudou a escrever/ quando não quis se envolver…” marca a (não) presença do outro na construção daquela realidade. Dessa forma, o artista leva através do rap uma forma de expressar a consciência da situação em que vive, além de levar a sua voz e a de seus pares aos próprios meios que os excluem.

O discurso desdenhoso com relação às mulheres é muito corriqueiro e muitas são as expressões que fazem parte do cotidiano, tais como: “Isto é coisa de mulher”. Esta expressão dialoga com outros discursos (ou palavras) que constroem estereótipos, nos quais a mulher não teria as mesmas qualidades de um homem. No enunciado “Só podia” — imaginemos uma situação hipotética em que duas pessoas observam uma cena em que um carro está mal estacionado e, logo em seguida, uma mulher entre no carro. Imediatamente os dois observadores se entreolham e um diz para o outro “só podia” — este enunciado pode ser analisado à luz do conceito de entonação de Bakhtin: a entonação estabelece um vínculo entre a palavra e o contexto extra-verbal, de modo que a palavra ultrapassa os limites do dito e do não dito (Bakhtin, 2011 p. 160). Segundo o autor, isto se articula em três níveis: 1) um horizonte espacial compartilhado por ambos os falantes (unidade do visível: o carro e a mulher); 2) a compreensão comum da situação; e por fim, 3) a valoração subtendida compartilhada pelos participantes da situação (Bakhtin, 2011, p. 154-157).

Os preconceitos relacionados às mulheres são comuns e lamentavelmente estão presentes nas trocas simbólicas entre os sujeitos falantes. Neste contexto de discursos carregados de brutalidade, as mulheres (e homens) transgêneros são a(o)s que mais sofrem no mundo e sobretudo no Brasil, que lidera o ranking mundial de violências e assassinatos de transexuais e travestis. Observemos o caso de uma professora, de 38 anos, moradora da região metropolitana de São Paulo. Ela relata:

De modo geral, a denominação “bicha” e “veado” tem um sentido cruel, porque elas acabam invalidando meu relacionamento, enquanto mulher trans e lésbica. Isso aparece como uma impossibilidade e de repente a expressão de gênero aparece diretamente ligada à ideia de uma manifestação da sexualidade. Embora eu tenha formas um tanto quanto dúbias, que varia da questão de bicha, veado, traveco — uma vez um cara parou o carro para me gritar isso — até questões mais ligadas a tentar invalidar, se eu estiver um pouco menos dentro de uma leitura feminina, menos feminilizada, eu já fui tratada de “sapatão”. E, dependendo da roupa que você está usando, o jeito que você está arrumada, eu percebi que ser uma sapatão negra é uma marca horrível, a pessoa pensa que você é pobre e te trata como um nada completo […] Mas, o que pega de uma maneira mais brutal, é você estar dentro de uma expressão feminina e a pessoa forçar, te chamando no masculino para buscar uma invalidação. Isto é mais sutil que as formas mais diretas, mas é mais constante. Se eu fosse enumerar uma questão mais forte, eu pegaria essa questão da invalidação de gênero, sobretudo quando me “leem” como um homem, e é quando me tratam mais no feminino, porque tentam me invalidar, mesmo nesse caso me validando.

O discurso acima mostra o poder da palavra, do discurso, na constituição da identidade. As palavras bicha, veado, traveco, sapatão carregam marcas ideológicas daquela parcela social que não concebe a diversidade e são usadas de modo ofensivo, oprimindo, calando a expressão dos que não seguem os comportamentos estereotipados convencionais da dita “normalidade”. Esta força ideológica opressora, propagada discursivamente, pode levar a vítima ao silenciamento de sua subjetividade, e até em último nível, à submissão ao padrão imposto.

O linguista francês Patrick Charaudeau teorizou a questão da construção do imaginário social e o papel das representações mentais sobre determinados objetos e categorias e, ainda, como vão ganhar o espaço público na forma de discursos. É fato que nossas representações mentais são determinadas pela linguagem e afetam a maneira com que construímos a realidade (Bourdieu, 1982).

Seguindo as ideias propostas por Charaudeau sobre “real” e “realidade”, notamos que a “realidade” corresponde ao mundo empírico através de sua fenomenalidade, como um lugar significante (e ainda a ser significado) se impondo ao homem em seu estado bruto enquanto espera para ser significado. Em contraste, o “real” refere-se ao mundo como ele é construído, estruturado, pela atividade significante do homem através do exercício da linguagem em suas diversas operações de nomear os seres do mundo, de caracterizar suas propriedades, descrição de suas ações no tempo e no espaço e explicação da causalidade dessas ações.

A noção de imaginário refere-se ao modo de apreensão do mundo que nasce na mecânica das representações sociais, que constrói significado nos objetos do mundo, os fenômenos que aí ocorrem, seres humanos e seus comportamentos, transformam a realidade em real significante. O resultado é um processo de simbolização do mundo afetivo-racional através da intersubjetividade das relações humanas que é depositada na memória coletiva. Assim, o imaginário tem uma dupla função de criar valores e de justificar a ação (Charaudeau, 2007).

O que devemos pensar é que quando falamos em “construção” dos imaginários sociais, estamos colocando em cena a possibilidade de desconstruir para construir com novas bases. É fato que todo o discurso, por mais repetitivo que seja, representa um acontecimento único, dotado de uma nova entonação, um acento e uma apreciação social única. E por mais que o discurso seja social e sempre atravessado pelos discursos dos outros, não é por esta razão que não somos responsáveis pelo que falamos e, sobretudo, pelo que decidimos proferir e a partir de que construção de imaginário social.

Notas

1 Claudio Primo Delanoy é doutor em Letras/ Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e professor adjunto na Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

2 Liz Feré é professora de Análise Semiolinguística do Discurso Midiático na Universidade de Paris VIII e Doutora em Ciências da Informação e da Comunicação.

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Sites

“Causa e efeito” por MV Bill, março de 2011 : https://www.youtube.com/watch?v=8mEb55pqoYA

MV Bill : http://www.mvbill.com.br/index.html#wa-anchor-top

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