SYRIZA: “A reserva de esquerda” do capitalismo

Texto de Elisseos Vagenas do KKE, originalmente publicado no blog do partido.

Elisseos Vagenas

Membro do CC do KKE

Responsável pela Seção de Relações Internacionais do CC do KKE.

Depois da explosão da crise capitalista na Grécia, a classe burguesa procurou desarmar ideologicamente o povo, obscurecendo as causas da crise e os problemas pelos quais os trabalhadores estão passando, de forma a liderá-los a escolhas políticas que não ponham em questão o sistema que os explora. Dessa forma, os partidos políticos burgueses, tanto os antigos como os emergentes, começaram a focar em fenômenos isolados como os escândalos econômicos, apresentando-os como a causa da crise. “Havia dinheiro. Algumas pessoas (os políticos) deram um fim nele e agora as pessoas é quem têm de pagar por isso” é uma das coisas mais ditas. O infame “movimento dos cidadãos indignados”, que fomentou a aversão ao movimento trabalhador classista e suas pautas, foi utilizado nesses planos. Tal movimento focou nos slogans “Ladrões! Ladrões!” e “Traidores!”, os quais foram direcionados aos políticos. Dessa maneira preparou a base ideológica para as “sementes” das ideias racistas e criminosas dos Fascistas da “Alvorada Dourada”.

Nessas condições, nós do KKE declaramos decisivamente que estamos lidando com uma crise do próprio sistema, o que requer ruptura, separação total das uniões imperialistas da UE e OTAN, com socialização dos meios de produção e a construção de outra economia e sociedade que foque na satisfação das necessidades do povo e não no lucro. Por outro lado, a Coalizão da Esquerda Radical (SYRIZA) se envolveu em todos os tipos de ideologias políticas para conseguir se tornar o partido principal da oposição. É justo mencionar vários elementos no que diz respeito à posição desse partido, especialmente no período atual quando este está sendo promovido pelo “Partido da Esquerda Europeia” como uma “Força para a derrubada” e as forças do ELP sendo representadas pelo seu presidente Alexis Tsipras como um candidato para o cargo de presidente da comissão da UE.

Quando a “esquerda radical” encontra a extrema direita

No dia 7 de Fevereiro de 2014, o Secretariado Político do SYRIZA decidiu retirar a candidatura do jornalista T. Karipidis para Prefeito Regional no Oeste da Macedônia nas eleições locais que aconteceriam no período das eleições parlamentares da UE (Maio de 2014). A Grécia é dividida em 13 regiões, então o SYRIZA foi levado a retirar seu candidato em uma ampla área geográfica, justamente a do Oeste da Macedônia (não imediatamente, mas após 5 dias de discussões internas). Por quê? A razão dada foi a das ideias desse jornalista que vieram a público, já que ele apoia uma teoria da conspiração sobre os tormentos que os trabalhadores do nosso país estão sofrendo. De acordo com sua teoria, o Primeiro-ministro A. Samaras está destruindo a Grécia seguindo um plano dos Judeus! Essa teoria da conspiração extremista cabe exatamente no meio dos círculos fascistas que têm sido acomodados pela esquerda radical do SYRIZA. Quanto radicalismo…

A verdade inegável é que isso é apenas “a ponta do iceberg” já que há três anos o SYRIZA tem absorvido seções inteiras do social-democrata PASOK, o qual está em processo de desintegração.

Mesmo que nós não focássemos nesse episódio, nós veríamos que nesses últimos anos o SYRIZA tem feito um esforço sistemático para resgatar a imagem do capitalismo perante os trabalhadores. Como ele tem feito isso? Vamos examinar.

Elogiando o capitalismo “saudável” como o do Obama

O SYRIZA clama que o neoliberalismo e o capitalismo neoliberal são os culpados pela crise e pelos problemas que os trabalhadores enfrentam; ele enaltece as políticas do Obama como “Neokeynesianismo” e as caracteriza como “progressivas”. No fim do ano passado o presidente do SYRIZA, Alexis Tsipras, elogiou o presidente dos EUA, Barack Obama, em um discurso no Texas, EUA, dizendo, “Eu sinto que nós podemos ter um debate construtivo com Washington sobre o problema da crise na Zona do Euro. Essa é uma das razões pelas quais eu estou feliz de estar aqui hoje.”

Dessa maneira, a liderança do SYRIZA e a ELP estão envolvidas em uma intensa competição entre os poderes imperialistas. É sabido que os governos dos EUA, França e Itália estão pressionando a Alemanha a carregar o fardo de uma grande parte das perdas relacionadas à administração de débitos dos Estados devedores da Zona do Euro e a limitar seu superavit comercial. As forças do ELP estão se aliando com os EUA. Não obstante, essa confrontação não está ressoando com os interesses das forças populares. Não se importam com os interesses dos povos das mais poderosas economias capitalistas nem mesmo com os povos das mais fracas. Quaisquer fórmulas que sejam usadas para administrar a crise não contemplarão a classe trabalhadora e nem irão libertá-la da exploração capitalista, pobreza, destituições nem de novas medidas contra o povo. Isso é demonstrado pelos imensos problemas econômicos e sociais que dezenas de milhões de trabalhadores enfrentam nos EUA. Mesmo que as estatísticas demonstrem que o capitalismo floresça no terreno da destruição das conquistas sociais, quem pagaria por esse crescimento seria o povo, os trabalhadores sofreriam as consequências da próxima, e mais intensa, crise de acumulação de capital.

Ao restringir seu criticismo ao infame “capitalismo neoliberal”, o SYRIZA está fomentando ilusões por entre a classe trabalhadora de que é possível haver um capitalismo “bom”.

Antecipando a mudança da aliança predatória

Devemos ter em mente que nos anos 1960, o KKE caracterizou a UE como uma “cova de leões”. Em 1980, foi dito NÃO ao acesso da Grécia à CEE, e em 1991 foi dito NÃO ao Tratado de Maastricht que transformou a CEE na UE.

Em contraste, todos os outros partidos, incluindo os partidos dos quais o SYRIZA veio, apoiaram as escolhas da classe burguesa pela assimilação da Grécia à CEE e à UE.

Hoje o SYRIZA clama que a UE está “violando os princípios e metas que norteavam sua fundação”. A verdade é que de 1957 até hoje e enquanto a UE existir – mesmo que seja separada em uma união do sul ou do norte, mesmo que se torne uma federação ou uma confederação – ela será sempre uma união imperialista contra o povo e contra a juventude.

É óbvio que a UE não mudará, mesmo com a mudança do presidente da Comissão da UE, dado que ela é um aparato para a elaboração e implementação das medidas mais severas contra o povo, mesmo que aconteçam reformas políticas, pois a exploração do homem pelo homem, ou seja, a exploração de classe, contradição principal de uma sociedade capitalista, é inerente ao sistema.

A questão principal é quais interesses a fundação dessa união entre Estados serve. Ela foi fundada para ajudar os capitalistas a explorarem com maior eficiência a classe trabalhadora de seus Estados-membros; para habilitá-los a criar um pilar para seu poder apoiando-se nas classes burguesas de outros países da união; foi criada para ajudar os monopólios Europeus em seu conflito ferrenho com os monopólios de outros países e de uniões regionais.

A UE, cuja maioria de seus Estados-membros são também membros da OTAN, está organizando a guerra financialmente, politicamente e militarmente; ela conduziu uma guerra em território Europeu; participa em planos para intervir na Ásia, África, e agora na República Centro-Africana; ela acompanha os EUA em seu anticomunismo e na maneira com que lida com o movimento usando legislação sobre terrorismo.

O SYRIZA, devido a sua posição como a oposição oficial, possui uma enorme responsabilidade na decepção consciente da classe trabalhadora, pois clama que a UE poderia ser democratizada e humanizada.

Recentemente, em relação aos eventos sangrentos na Ucrânia, o SYRIZA mais uma vez descobriu a “falta que faz uma política externa independente” na intervenção descarada da UE nos problemas internos da Ucrânia, o que foi acompanhado pelos EUA em confronto com a Rússia pelo controle dos mercados, recursos naturais e redes de transporte do país. O SYRIZA argumentou que a UE poderia ter um “papel mais forte” em favor do povo da Ucrânia se ela não tivesse se alinhado com os EUA. Então, de acordo com essa visão, a UE se tornaria uma “força pela estabilidade e paz”. No entanto, não há fraude maior do que alguém clamar que a UE imperialista pode se tornar uma “força pela paz”, fomentando ilusões de um imperialismo pela paz. Os predadores imperialistas, incluindo a UE, podem entrar em conflito ao dividirem os despojos, mas eles sempre se mantêm como predadores hostis aos interesses do povo.

O “front” e o vento do sul

O SYRIZA está adentrando as águas turvas dos infames partidos que professam as ideologias “anti-Merkel”, “antibanqueiros”, embora não sejam contra a UE e a Zona do Euro, e que condenam meramente a troika e, particularmente, a Alemanha.

Não obstante, o SYRIZA esconde o fato de que a explosão da crise do capitalismo precedeu o memorando. Ele faz vista grossa ao fato de que a UE é um componente da Troika. O memorando que o governo grego assinou com a troika é nada mais do que uma adaptação das políticas da UE para as condições da crise na Grécia. Consequentemente a oposição do SYRIZA ao memorando ilude a classe trabalhadora pois o partido não se opõe a UE mas a apoia.

Mas por que o SYRIZA está jogando a culpa na troika ou na Alemanha? Porque, dessa maneira, ele esconde seu suporte importante à UE do capital e dos monopólios. Ele está fomentando ilusões no povo de que a UE pode mudar através da pressão de “um fronte de países do sul”. Não obstante, os aliados que proveem ajuda como os governos dos EUA, França, Itália e países do Mediterrâneo são inimigos do povo, eles “passam a patrola” em cima dos direitos do povo em seus países da mesma maneira que o governo Alemão faz.

A UE é um inferno para quem nela mora. A verdade é que medidas impopulares afetam a classe trabalhadora e as classes populares de todos os países da união, independentemente de memorandos ou débitos.

Em outros países, medidas assim foram tomadas nos anos 1990 e nos anos 2000; em alguns, foi adotada uma estratégia de “choque de gestão” como aconteceu na Grécia afetada pela crise; em outros, medidas foram tomadas gradualmente como na Alemanha. No entanto, há diferenças de país para país em termos de ganhos, necessidades sociais e taxa de desemprego. A razão é que a Grécia está em uma posição ruim na Zona do Euro e isso não é devido a decisões políticas ou soluções ruins.

Por exemplo, a Política Comum Agricultural (CAP) é uma política geral que tem como objetivo a concentração da produção e da terra nas mãos de poucos. No entanto, ela foi mais devastadora em países que ainda possuíam vários pequenos produtores agrícolas como a Grécia.

O novo vento do sul que vai varrer do mapa a má UE e trazer uma união melhor consigo é nada mais do que um conto de fadas feito para enganar o povo. Em 12 de Junho de 2012 o periódico do SYRIZA escreveu: “Uma nova página foi aberta para a França ontem. Vitória da esquerda”. O SYRIZA e suas lideranças fomentam muitas ilusões no que diz respeito à eleição do Hollande, clamando que a UE está começando a mudar. Agora sabemos no que deu isso.

Contrários a essa ilusão, o KKE e outros partidos que participam da Iniciativa Comunista Europeia entendem que a UE não pode mudar, pois ela é um aparato reacionário que tem em sua essência apenas os interesses dos monopólios.

A dívida odiosa e insustentável

O KKE tem demonstrado com evidências que os trabalhadores não são os responsáveis pela dívida pública e não podem pagar por ela. A propaganda capitalista está tentando esconder as reais razões da inflação da dívida pública. Na verdade, o Estado pediu emprestado anos atrás para poder servir os interesses do capital e agora está ordenando aos trabalhadores que paguem a conta. O débito também aumentou devido ao enorme gasto em programas de armamentos da OTAN e a participação em missões imperialistas, assim como também é consequência da assimilação da economia grega na UE e na EMU. O processo de diminuição de importantes ramos da manufatura (indústria têxtil, metal, construção e reparo de navios, produção de meios de transporte), os quais estavam na ponta mais fraca, ou seja, recebendo pressão de grandes competidores, é característico. A expansão do déficit comercial e o rápido aumento das importações da UE tiveram um impacto similar na inflação da dívida pública.

O SYRIZA, por um grande período de tempo, especialmente depois das últimas eleições, argumentou que um “governo de esquerda” separaria o débito em uma parte correta (ou seja, que deve ser paga) e em uma parte odiosa, injusta que não será paga. Certamente eles deixaram entender que possivelmente a maior parte da dívida pública é odiosa e criticaram pesadamente o KKE por não adotar essa sua análise racional realística. Não obstante, quanto maior a possibilidade do SYRIZA de tomar as rédeas da administração burguesa aumenta, mais a sua posição como partido se altera. Seu economista, G. Stathakis, disse em Fevereiro de 2014 que, baseando-se em seus cálculos, a dívida odiosa é de apenas 5%. Consequentemente, ele reconheceu que o povo deve pagar os 95% restantes da dívida. O líder do partido clamou, no mesmo mês durante uma visita à Itália, que a crise na Grécia é o resultado de um “modelo de desenvolvimento de consumo exagerado e empréstimos”, ou seja, ele está vomitando as mesmas ideias burguesas, tanto dentro quanto fora da Grécia, sobre as causas da dívida e está clamando ao povo para que pague a dívida, contanto que isso seja “sustentável”. Ele está conclamando um novo “corte”, isso em oposição ao governo do ND-PASOK, o qual está demandando uma extensão do período de pagamento. E essas duas soluções não são “radicais” ou “populares”, mas proveem uma nova leva de medidas contra a classe trabalhadora.

A única solução popular é a que é promovida pelo KKE: cancelamento unilateral da dívida pela qual o povo não é responsável; socialização dos meios de produção; saída da UE; poder para a classe trabalhadora.

Radicalismo dentro dos muros do sistema

O SYRIZA é um partido oportunista que está se transformando rapidamente em um partido social-democrata. Em um discurso de A. Tsipras no evento em homenagem ao Social-democrata Bruno Kreisky, algo revelador aparece. A. Tsipras esclareceu que “um governo de esquerda na Grécia estenderá a mão aos sociais-democratas e aos livres-pensadores liberais da Europa” tendo como plano “o projeto de estabelecer uma Zona do Euro – um primeiro passo rumo a uma Europa aberta, democrática e coesa”. Tal governo buscará um “Plano Marshall Europeu”, o qual incluirá: “sindicatos bancários de verdade, dívida pública administrada centralmente pelo ECB e um programa massivo de investimento público.” Essas metas, como A. Tsipras categoricamente afirmou à audiência, podem ser satisfeitas “sem qualquer mudança” na UE.

A maneira com que o SYRIZA se assegura de que o “Estado tem continuidade” claramente dizendo que ele vai continuar o trabalho dos governos anteriores no terreno das políticas impopulares, da ruína dos direitos trabalhistas, também demonstra o que o partido entende por “esquerda governista”. A candidatura do Tsipras para Presidente da Comissão revela a devoção desse partido pela UE, essa união de monopólios. A promoção do governo Obama pelo partido como um modelo é a confirmação de que essa governança será capitalista. Isso é o que a Federação Helênica de Empresas afirma com segurança, elogiando o “radicalismo útil do SYRIZA”.

Sobre a “democracia” e “soberania nacional”

Os termos “democracia” e “soberania nacional” possuem uma identidade social específica de acordo com a classe que estiver no poder. A democracia burguesa é nada mais do que uma ditadura de classes, ou seja, uma ditadura da burguesia com um manto parlamentar, e a justiça que o acompanha é a justiça da burguesia. O SYRIZA é o veículo de uma visão pequeno-burguesa e não classista de liberdade e democracia. Ele faz críticas do ponto de vista de um pluralismo burguês; ele ignora e esconde o caráter de classe dos ganhos democráticos sob o capitalismo; ele esconde o fato de que a fonte do autoritarismo é a linha política que serve o capital, o que, ao mesmo tempo, é conectado com a implementação das decisões da UE. Com sua posição mais generalista sobre a UE e suas políticas gerais, ele toma uma posição a favor da criação de mecanismos de repressão da UE, os quais são objetivamente feitos para confrontar movimentos anti-imperialistas. Nesse criticismo, ele esconde o papel desses mecanismos para que a UE não seja incriminada.

O caráter do “referendo”. Por qual razão e para quais interesses ele serve?

O partido, ao ver que a UE está perdendo prestígio, tem criado repulsão e descontentamento em amplas seções dos trabalhadores, procurando mostrar falsos dilemas em vista das eleições parlamentares e locais; ele está tentando passar essa ideia do “referendo das políticas e dos partidos que levaram o país à situação em que ele está hoje”, e da “legitimação ou não das políticas que o governo está implementando”.

No que diz respeito às políticas desse partido, pode-se afirmar que o SYRIZA:

  •  diz que apoiará as seções “sadias” do capital, e, portanto, o referendo que demanda diz respeito às seções do capital que serão reforçadas na fase de recuperação e quais setores receberão suporte financeiro. Mas a pergunta é, de onde eles tirarão o dinheiro para isso? Demandando um “referendo” sobre como os trabalhadores e famílias sofrerão ainda mais: estendendo o período de pagamento (o que o governo já está pedindo aos credores internacionais) ou como o SYRIZA pede, através de um novo “corte” do débito;
  • está declarando sua devoção à UE, cuja “governança econômica” estabeleceu o “memorando permanente” para o povo. Assim, o referendo que ele pede tem como objetivo ganhar o suporte do povo para que possa garantir a estrada de mão única e a implementação do memorando permanente da UE, para que possa administrar melhor a miséria do povo. Ele está tentando enganar os trabalhadores dizendo que essa proposta trará prosperidade ao povo;
  • está demandando um referendo em favor de um “governo de esquerda”. No entanto, os acontecimentos na França, Itália, Cyprus e em outros lugares demonstram que governos de “esquerda” e “centro-esquerda” constituem a força de reserva do desenvolvimento do capitalismo.

O KKE diz que os trabalhadores devem ir às urnas em Maio com outros critérios:

  • Eles devem buscar punir todos aqueles que mentem, intimidam e iludem por anos e anos, e, até mesmo agora, tentam persuadir-nos de que pode haver um desenvolvimento popular para a Grécia e outros povos da Europa dentro do caminho capitalista e da UE;

  • Eles devem ter o critério de formação de uma forte oposição da classe trabalhadora, da necessidade de se reagrupar o movimento trabalhador, e a Aliança Popular pela luta contra as políticas impopulares, e contra os partidos da “Via de mão única para a UE”;

  • Eles devem ter o critério de fortalecer a luta por uma Grécia com prosperidade, com a utilização de todo o potencial produtivo do país, com solidariedade e cooperação com todos os povos, em oposição às correntes da União Europeia, à exploração capitalista e a injustiça;

  • Com o critério de abrir o caminho para a socialização dos monopólios, cancelamento unilateral da dívida e a saída da UE, para que o povo possa se empoderar e protagonizar seu próprio desenvolvimento em uma maneira que os beneficie.

Os trabalhadores devem ir às urnas em Maio com esses critérios, rejeitando falsos dilemas e falsos referendos, contribuindo para uma mudança na correlação de forças em favor do povo e através do fortalecimento do KKE.

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