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Uma diferença sutil que Nietzsche quer deixar claro em O Anticristo é em respeito ao que homem crê (crença, aqui, em seu sentido religioso).
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O autor não está procurando converter alguém para um ateísmo simples ou para uma nova religião.
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O combate que Nietzsche trava em seu livro não é contra alguma crença em específico ou contra um homem, mas contra um sistema moral que conduz o homem ao niilismo.
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Uma moral pode mudar suas formas, mas seu sistema continuar intacto. O próprio cristianismo, para Nietzsche, é uma reconfiguração do platonismo para as massas.
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Nietzsche está tratando de condutas, e não de fé. O cristianismo – uma “rebelião dos escravos” – se converteu em dominação (Igreja) após inverter os valores de vida.
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Entenda como funciona o conceito de genealogia em Michel Foucault a partir de sua apropriação de Nietzsche.