Em Friedrich Nietzsche
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@colunastortas
Uma diferença sutil que Nietzsche quer deixar claro em O Anticristo é em respeito ao que homem crê (crença, aqui, em seu sentido religioso) e ao que o homem combate (num sentido moral).
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O autor não está procurando converter alguém para um ateísmo simples ou para uma nova religião – o combate que Nietzsche trava em seu livro não é contra alguma crença em específico ou contra um homem, mas contra um sistema moral que conduz o homem para o caminho inverso dos seus instintos vitais (a vida, a vontade, a vitalidade) e torna os homens com um bom instinto vital impedidos de se tornarem mais fortes ao elevar a fraqueza como algo bom e os fracos ao controle.
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Dessa forma, de nada vale um cristão converter-se ateu se ele não superar a moral cristã e os valores que dela acompanham – isso seria equivalente a superar quase nada ou mesmo coisa alguma: uma moral pode mudar suas formas, mas seu sistema continuar intacto.