@colunastortas
Nietzsche defende que uma moral forte – a moral do senhor – é a que afirma a vida: o instinto que segue os desejos e busca dar livre fluxo à vontade de potência.
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Para o autor, a “paz preguiçosa” da tolerância, do perdão e do coração largo são formas que o cristianismo encontrou para frear a vontade dos fortes.
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Segundo Nietzsche, é uma moral antinatural pois não permite a vazão dos sentidos naturais do Homem, nega a vida que temos – a terrena – por uma “vida plena” no Céu.
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Para o autor, a felicidade é o acúmulo da sensação de poder e a luta contra os valores cristãos é um convite ao combate:
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“Não o contentamento, mais poder; acima de tudo não a paz, a guerra; não a virtude, mas a excelência (virtude no estilo da Renascença, virtú, virtude sem moralina).”
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Entenda como Nietzsche forneceu uma ferramenta de análise ótima para Foucault conceber o poder enquanto relação!