Para iniciar a reflexão sobre o racismo no futebol, começo com o entendimento de Silvio Almeida acerca do racismo estrutural.
A sociedade é racista, ou seja, a estrutura social é organizada de tal forma que o racismo opera em suas hierarquias.
Para Achille Mbembe, o nanorracismo é constituído pelas práticas cotidianas como piadas e cinismo.
Trata-se do conjunto de pequenas interações que mitigam a dignidade do alvo. Fazem que o alvo se sinta um estranho.
Neste contexto, as ofensas racistas frequentemente vistas em estádios de futebol são parte do nanorracismo: práticas de indignidade que mitigam a autoestima do alvo.
Vinicius Júnior foi alvo deste tipo de agressão durante os jogos do Real Madrid na Espanha e entrou na luta.
Richarlison também em 2022, durante amistoso da seleção brasileira de futebol quando lhe arremessaram uma banana.
Para Mbembe, o racismo é uma ferramenta para distribuir a violência entre os corpos e fomentar a colonização.
E que determina quais podem sofrer diferentes tipos de violência de acordo com sua raça, de acordo com justificativas biológicas.
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