ZYGMUNT BAUMAN

@colunastortas

Bauman, em Amor Líquido, afirma que até mesmo a afinidade está se tornando algo pouco comum em uma sociedade de extrema descartabilidade.

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Não há razão para caminhar à afinidade, sendo que não há o menor objetivo em firmar um laço que seja parecido com o parentesco. Não há objetivo de fixidez.

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As relações se desenvolvem com aquilo que já se tem, não com aquilo que ambos estão a fim de ter. Não se arrisca, por exemplo, a amar sinceramente (se entregar).

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Isso pode ser levado para o campo político: é na falta do verdadeiro amor que a militância se perde.

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Não há amor pela causa, não há rigidez em relação aos seus objetivos, não há tentativa de manter um relacionamento com o programa de um partido ou de um movimento.

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Essa fixidez é renegada a favor da livre escolha, da decisão individual, que obriga o indivíduo a estar sempre disponível para voltar atrás.

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