Em A Queda, obra que resultou em um Nobel de Literatura em 1957, Camus nos introduz a um monólogo disfarçado de diálogo que enuncia um mundo sem referências, uma descrença em relação a seus contemporâneos e aos homens em geral, à linguagem e ao estilo e aos valores pressupostos no emprego e na família
Autor: Victória Monteiro
Vladimir Safatle e o fim da música
Elitista? Vladimir Safatle discorre sobre sua opinião a respeito da falta de crítica em relação ao funk, sertanejo e gêneros afins. Clique e leia!
Por uma revalorização da percepção – Merleau-Ponty e Godard
“O que aprendemos de fato ao considerar o mundo da percepção? Aprendemos que nesse mundo é impossível separar as coisas de sua maneira de aparecer.”
A Vontade e a crítica às utopias – Emil Cioran
Para Emil Cioran, a angústia surge da consciência do que significa “querer” e da dupla impossibilidade tanto de afirmar como de negar a vontade. As utopias, por sua vez, são a expressão por excelência do caráter da vontade, sendo elas uma instância última da história que se pretende, sem perspectiva de êxito, alcançar.
David Hume – Experiência e Conhecimento
Para uma análise deste aspecto da teoria do conhecimento de Hume que diz respeito à experiência, é interessante conhecermos um pouco sobre o modo que pensavam os racionalistas que o precederam. Clique aqui e veja mais.
A figura de Sócrates em “O nascimento da tragédia”, de Nietzsche
A cultura apolínea, evidente no mundo grego especialmente a partir do momento em que, ao mesmo tempo em que a tragédia passa a ser criticada e racionalizada e perde sua característica primordial, surge a figura de Sócrates e a busca da Verdade em detrimento das aparências, é, em realidade, um véu que oculta a magnificência e importância vital do mundo dionisíaco.
A crítica à tradição filosófica: o pensamento orgânico de Cioran
Em sua obra, o pensador franco-romeno Emil Cioran, que leu os moralistas franceses, filósofos alemães como Hegel, Kant, Nietzsche, Schopenhauer, entre muitos outros, escreve, em seu tom sempre lírico, sobre a inanidade da filosofia. Em última instância, o exercício filosófico seria ineficaz em seu objetivo, qual seja: o de elucidar e conhecer, de modo a fazer cessar a aflição que há frente ao desconhecido.
O fanatismo: ideias transformadas em deuses
“Breviário de decomposição”, primeira obra em francês do filósofo romeno publicada em 1949, inicia-se com os ensaios “Genealogia do fanatismo” e “O antiprofeta”, nos quais Cioran denuncia uma necessidade de ficção inerente ao homem e que alcança todos os âmbitos de sua vida, para além do religioso, assim como a necessidade do homem de tornar-se fonte de acontecimentos.
“Desafiem o patriarcado conforme vocês se organizam!”
Se quisermos desafiar o patriarcado, nós precisamos entender como nossas ações e suposições são influenciadas pela predominância do sexismo em nossa consciência e nas relações sociais.
A difícil tarefa de perceber o outro
“Pessoas tratam outras como objetos” (…) Como Cioran observa este fenômeno? Clique e veja!