A felicidade consumidora – Zygmunt Bauman

É a própria vida voltada ao consumo que suscita os medos que a modernidade líquida condena e insere como responsabilidade dos próprios indivíduos dar conta das manifestações concretas de infelicidade que eles geram. A felicidade líquida é como uma promessa sem satisfação, é o fator ideológico de escamoteamento da infelicidade real cotidiana.

A felicidade é o objetivo a ser alcançado por toda humanidade em toda história, mas é, ao mesmo tempo, um objetivo elástico, plástico, multiforme, que tem suas raízes nas condições econômicas, sociais e culturais de cada sociedade em cada época específica que é possível subdividi-la.

A avaliação da felicidade, sendo assim, é uma movimento que acontece dos limite de uma sociedade para dentro, que nevaga das fronteiras para o centro, que não pode ser determinada de fora por critérios universais ou ahistóricos, afirma Zygmunt Bauman (2008).

Tempo na sociedade líquida – Zygmunt Bauman

A sociedade do consumo prevê um uso ilimitado da velocidade com fim em diminuir os espaços e aumentar a possibilidade de acúmulo de experiências. A hesitação é desaconselhada em uma sociedade de tempos líquidos, em que a forma social do tempo pode ser representada pela alegoria ao pontilhismo. O tempo pontilhista exige a plena satisfação imediata dos objetivos de consumo e, ao mesmo tempo, exige a insatisfação por não ser possível satisfazer tal necessidade plenamente.

Cultura do consumo – Zygmunt Bauman

A cultura do consumo não só faz dos objetos uma necessidade para consumo, mas também transoforma os próprios individuos como objetos de consumo. Ao se compôr através do consumo de itens disponíveis no mercado, enquanto sujeito conhecido e reconhecido por meio dos adereços que o compõe, o sujeito do consumo se comoditiza e se transforma em mais um item de consumo.

Pierre Bourdieu: biografia, resumo e livros

Pierre Bourdieu foi um sociólogo francês da segunda metade do século XX, mesma época de Foucault e Derrida. Apesar de ter se graduado como filósofo, começou suas pesquisas como etnólogo na Argélia e terminou por revolucionar a sociologia: sua inovação metodológica o tornou reconhecido em todo o mundo acadêmico. Neste artigo, você poderá ler a biografia…

Estratégia – Pierre Bourdieu

A estratégia “é produto do senso prático como sentido do jogo, de um jogo social particular, historicamente definido, que se adquire desde a infância, participando das atividades sociais” (BOURDIEU, 2004, p. 81). Sendo que senso prático é entendido como aquilo que, ao marcar o corpo, faz do corpo um suporte criativo de ações mais ou menos adequadas ao campo específico em que está inserido.

Como fazer análise do discurso: metodologia – DROPS #58

FERNANDES, Carolina. Análise do Discurso: o que é e como faz? | Capacitações PET. Canal do Youtube do Grupo PET – Letras. Disponível aqui. Acesso em 14 de novembro de 2023. Como fazer análise do discurso? Primeiramente, é necessário fazer algumas considerações acerca da metodologia na análise do discurso. O primeiro ponto é: Michel Pêcheux…

O biopoder e a biopolítica – Michel Foucault

O biopoder é uma tecnologia de regulamentação que tem como objeto o corpo-espécie, a população e suas taxas estatísticas de doenças, nascimentos, etc. A partir de uma visão global, tem como intento criar análises e políticas em nível macro, considerando as taxas de normalidade para cada objeto específico observado.

Michel Pêcheux e a análise do discurso francesa

Índice Sobre Michel Pêcheux; A emergência da análie do discurso de linha francesa; O dispositivo de análise; As habilidades que se espera de um analista do discurso de linha francesa; Livros de Michel Pêcheux; Referências. Sobre Michel Pêcheux Michel Pêcheux nasceu em 1938, tornou-se filósofo na Escola Normal Superior em 1963 e teve como dois…