O enxame como substituição do grupo para Zygmunt Bauman – DROPS #61

Em uma sociedade líquido-moderna de consumidores, o enxame tende a substituir o grupo – com seus líderes, hierarquia de autoridade e estrutura de poder. Um enxame pode passar sem nenhum desses adornos e estratagemas sem os quais um grupo não se formaria nem conseguiria sobreviver. Os enxames não precisam arcar com o peso dessas ferramentas…

Análise do discurso – Michel Foucault

A noção Foucaultiana do discurso afirma que “o discurso é uma representação culturalmente construída pela realidade, não uma cópia exata.” (…) No entanto há uma grande gama de críticas sobre essa teoria social – o quanto se nega a realidade material, se ela não permite agência, se algo precede o discurso, etc.

Sociedade do consumo – Zygmunt Bauman

A sociedade do consumo é aquela que interpela os indivíduos em sujeitos do consumo e, através deste mecanismo, exclui todos que não conseguem se adequar à tarefa de constituição de si individualmente, solitariamente. O recurso próprio é o único recurso possível de ser utilizado numa sociedade sem referenciais de projeto de sociedade e, acima de tudo, sem um Estado forte o bastante para agir sobre o mercado, não só a partir dos desejos dos agentes do mercado.

Fetichismo da mercadoria e seu exemplo atual, por Zygmunt Bauman – DROPS #60

BAUMAN, Zygmunt. O segredo mais bem guardado da sociedade de consumidores IN Vida para consumo, a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 2008. Escrevendo de dentro da incipiente sociedade de produtores, Karl Marx censurou os economistas da época pela falácia do “fetichismo da mercadoria”: o hábito de, por ação ou…

Homo sacer – Giorgio Agamben

A sacralidade aparece como a implicação da vida nua, da vida do homo sacer, na ordem jurídico-política. O termo homo sacer é justamente a emergência da relação política originária que é incluída através da exclusão nesta ordem. A vida só é sacra quando presa à exceção soberana, ou seja, quando inserida no contexto político-jurídico de exceção, de inclusão neste contexto através da exclusão de suas possiblidades de assujeitamento pela esfera da política e do direito.

Deus está morto – Nietzsche

A afirmação “Deus está morto” em Nietzsche é a vitória sobre a mentalidade de rebanho, falsa, corrupta e artificial. É por isso que Zaratustra, após o encontro com o velho santo, vai embora sorrindo. “Quando Zaratustra se achou só, assim falou para seu coração: ‘Como será possível? Este velho santo, na sua floresta, ainda não soube que Deus está morto!’.

Segurança, Território, População, de Michel Foucault: resumo

Segurança, Território, População é o sétimo curso de Michel Foucault no Collège de France. É precedido por Em Defesa da Sociedade, em que o autor introduz sua noção de biopoder, e sucedido por O nascimento da biopolítica, em que lida com a formação do neoliberalismo.

O biopoder (ou a biopolítica) – Michel Foucault

O biopoder é uma tecnologia de regulamentação que tem como objeto o corpo-espécie, a população e suas taxas estatísticas de doenças, nascimentos, etc. A partir de uma visão global, tem como intento criar análises e políticas em nível macro, considerando as taxas de normalidade para cada objeto específico observado.