“Breviário de decomposição”, primeira obra em francês do filósofo romeno publicada em 1949, inicia-se com os ensaios “Genealogia do fanatismo” e “O antiprofeta”, nos quais Cioran denuncia uma necessidade de ficção inerente ao homem e que alcança todos os âmbitos de sua vida, para além do religioso, assim como a necessidade do homem de tornar-se fonte de acontecimentos.
Autor: Victória Monteiro
“Desafiem o patriarcado conforme vocês se organizam!”
Se quisermos desafiar o patriarcado, nós precisamos entender como nossas ações e suposições são influenciadas pela predominância do sexismo em nossa consciência e nas relações sociais.
A difícil tarefa de perceber o outro
“Pessoas tratam outras como objetos” (…) Como Cioran observa este fenômeno? Clique e veja!
Por que estamos cada vez mais sós nos centros urbanos?
E por que tratamos suas consequências psicológicas de forma alienada às causas; “despolitizada”, por assim dizer? Pois reduzimos à esfera individual um problema coletivo.
“A tirania das organizações sem estrutura” – Resenha
Em “A tirania das organizações sem estrutura”, artigo de 1970 escrito por Jo Freeman, a autora pretende analisar e propor soluções para alguns problemas que surgiram no seio do movimento feminista da época, no qual predominavam os grupos ditos “sem estrutura”, termo que ela contestará.
Por que, em Ética, a tolerância não basta
O relativismo cultural, cujo conteúdo afirma que, uma vez que cada cultura tem seu próprio código ético, a Ética não pode ter fundamentos objetivos e, consequentemente, não pode ser universal, é hoje oficial e institucionalizado. Talvez por isso o espaço para debatê-lo é pequeno, e aos indivíduos de cada nação cabe apenas aceitar os valores…
Veganismo: política ou prática?
Texto originalmente publicado no blog Species and Class Por Kevin Watkinson Recentemente, um aparente conflito surgiu entre a filosofia percebida, a política e a prática do veganismo. Há aqueles que acreditam que é preciso promover uma forma liberal do veganismo, minimizando o contexto político e enfatizando o “consumo vegano”ou uma “integração”, onde qualquer um possa…
Pornografia e prostituição: Quando o sexo não é emancipatório (pt 2)
A prostituição têm sido frequentemente analisada dentro de uma perspectiva liberal de “escolha”, em que as mulheres prostituídas, sendo donas de seus corpos, têm o direito de vendê-los, exercendo um “trabalho como qualquer outro”. Ela também tem sido naturalizada na medida em que essa mercantilização de corpos – histórica e majoritariamente femininos – é desvinculada das relações de dominação de gênero, de seu papel dentro do patriarcado.
Pornografia e prostituição: quando o sexo não é emancipatório
Pensar a pornografia e a prostituição geralmente remete a (…) onde o que conta é unicamente a representação. No entanto, dissociá-las de sua função histórica e desprovê-las de seu caráter ideológico de dominação e hierarquia é um erro, ainda que sua problematização deva ser feita através de uma abordagem libertadora e não conservadora.
“Beasts of burden”: um influente panfleto vegano-socialista
Este artigo expõe brevemente a abordagem do panfleto “Beasts of Burden”, publicado pela primeira vez no final de 1999, que propunha uma análise da exploração humana e animal como intrínsecas uma à outra.