A prostituição têm sido frequentemente analisada dentro de uma perspectiva liberal de “escolha”, em que as mulheres prostituídas, sendo donas de seus corpos, têm o direito de vendê-los, exercendo um “trabalho como qualquer outro”. Ela também tem sido naturalizada na medida em que essa mercantilização de corpos – histórica e majoritariamente femininos – é desvinculada das relações de dominação de gênero, de seu papel dentro do patriarcado.
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Pornografia e prostituição: quando o sexo não é emancipatório
Pensar a pornografia e a prostituição geralmente remete a (…) onde o que conta é unicamente a representação. No entanto, dissociá-las de sua função histórica e desprovê-las de seu caráter ideológico de dominação e hierarquia é um erro, ainda que sua problematização deva ser feita através de uma abordagem libertadora e não conservadora.