A própria ausência de pesquisas em nível nacional que evidenciem o recorte racial é uma das maneiras de perceber, enquanto manifestação concreta, o racismo estrutural que o biopoder é apoiado e apoia na fabricação do corpo destinado à morte. As mulheres são alvo do descaso das práticas médicas e da invisibilização da falta de pesquisas que tragam dados em nível nacional deste tipo de negligência.
Autor: Vinicius Siqueira
O homem negro como signo da morte – Sueli Carneiro
É possível estabelecer uma relação entre a escravização, o momento pós-abolição de exclusão social de ex-escravizados que nem sequer entraram no fluxo de disciplinarização para entrada no mercado de trabalho e o presente de morte estatisticamente superior de pessoas negras comparadas com pessoas brancas.
Curso online: Zygmunt Bauman e a sociedade do consumo
Olá, tudo bom? Aqui é o Vinicius Siqueira, responsável pelo Colunas Tortas, e venho lhes dizer que estou finalizando um novo projeto aqui do site. Estou terminando um curso online sobre Zygmunt Bauman e a sociedade do consumo. Eu adoro o autor e considero que suas contribuições são relevantes e didáticas. Era o curso que…
Zygmunt Bauman: biografia, principais ideias, teoria e resumo
Zygmunt Bauman e sua biografia são objetos de interesse e curiosidades. O autor já fez parte do Exército Vermelho e foi expulso da Polônia por conta do antissemitismo do pós-guerra.
Pierre Bourdieu: biografia, resumo e livros
Pierre Bourdieu foi um sociólogo francês da segunda metade do século XX, mesma época de Foucault e Derrida. Apesar de ter se graduado como filósofo, começou suas pesquisas como etnólogo na Argélia e terminou por revolucionar a sociologia: sua inovação metodológica o tornou reconhecido em todo o mundo acadêmico. Neste artigo, você poderá ler a biografia…
O uso da ideologia em Michel Foucault – Maria do Rosário Gregolin
A ideologia, enquanto falseamento da realidade ou elemento diretamente ligado a um sujeito, é substituída por um entendimento anterior à consciência, em que o sujeito é fabricado, tem seu corpo marcado, por configurações de poder e tipos de saber. No nível do corpo, o poder cria condutas, no nível do sujeito, o saber entrega os enunciados possíveis para a enunciação.
A felicidade consumidora – Zygmunt Bauman
É a própria vida voltada ao consumo que suscita os medos que a modernidade líquida condena e insere como responsabilidade dos próprios indivíduos dar conta das manifestações concretas de infelicidade que eles geram. A felicidade líquida é como uma promessa sem satisfação, é o fator ideológico de escamoteamento da infelicidade real cotidiana.
Tempo na sociedade líquida – Zygmunt Bauman
A sociedade do consumo prevê um uso ilimitado da velocidade com fim em diminuir os espaços e aumentar a possibilidade de acúmulo de experiências. A hesitação é desaconselhada em uma sociedade de tempos líquidos, em que a forma social do tempo pode ser representada pela alegoria ao pontilhismo. O tempo pontilhista exige a plena satisfação imediata dos objetivos de consumo e, ao mesmo tempo, exige a insatisfação por não ser possível satisfazer tal necessidade plenamente.
Cultura do consumo – Zygmunt Bauman
A cultura do consumo não só faz dos objetos uma necessidade para consumo, mas também transoforma os próprios individuos como objetos de consumo. Ao se compôr através do consumo de itens disponíveis no mercado, enquanto sujeito conhecido e reconhecido por meio dos adereços que o compõe, o sujeito do consumo se comoditiza e se transforma em mais um item de consumo.
Surrealismo: características da imaginação
Em 1920 a França foi palco do nascimento da expressão artística mais fantástica dos últimos tempos: o surrealismo.