As condições de produção do discurso são observadas, no presente artigo, ao longo das obras de Pêcheux, passando de circunstâncias imediatas para determinações históricas. O exemplo dos Sermões de Padre Vieira e da campanha da revista Veja contra a miséria servem de apoio à aplicação do conceito.
Autor: Vinicius Siqueira
Encontro filosófico aborda Vigiar e Punir de Michel Foucault (SP)
Após 2 encontros filosóficos com muita gente, diversas questões e discussões cheias de entusiasmo, o Colunas Tortas anuncia o 3º Encontro Filosófico do Colunas Tortas com o tema Vigiar e Punir: Disciplina e Controle Social, com apresentação inicial feita pelo professor Marcos Cesar Alvarez* da Universidade de São Paulo. Há poucas semanas, o Brasil se…
Discurso de Luiz Ruffato na Feira do livro de Frankfurt continua atual
Historicamente habituados a termos apenas deveres, nunca direitos, sucumbimos numa estranha sensação de não pertencimento: no Brasil, o que é de todos não é de ninguém… Em 2013, Franfurt recebeu em sua tradicional Feira do Livro a presença de Luiz Ruffato, escritor brasileiro que discursou na abertura do evento com tom crítico às desigualdades sociais…
Um estudo semiótico dos livros de autoajuda – Modernidade Líquida e Autoajuda
Da série “Modernidade Líquida e Autoajuda”. Os livros de autoajuda de desenvolvimento profissional fazem parte do armamento linguístico para convencer o leitor de que a motivação é a chave para o sucesso e que um profissional motivado é sempre destacado na corporação. Este é o argumento de Discurso e Motivação: Um Estudo Semiótico dos Livros de…
Livros de autoajuda e o consumo de conselhos – Modernidade e Autoajuda
Da série “Modernidade e Autoajuda”. Os livros de autoajuda são mercadorias especiais na dita pós-modernidade. São objetos feitos de papel, palavras, frases, capa dura e conselhos, mas o que há de especial nos livros de autoajuda não é sua materialidade enquanto objeto físico para venda: eles estão inseridos na lógica de consumo atual como um…
Comunidade – Modernidade Líquida
“Comunidades explosivas precisam de violência para nascer e para continuar vivendo. Precisam de inimigos que ameacem sua existência e inimigos a serem coletivamente perseguidos, torturados e mutilados, a fim de fazer de cada membro da comunidade um cúmplice do que, em caso de derrota, seria certamente declarado crime contra a humanidade e, portanto, objeto de punição”.
O homo psychologicus (conclusão) – Doença Mental e Psicologia
“Há uma boa razão para que a psicologia não possa jamais dominar a loucura; é que ela só foi possível no nosso mundo uma vez a loucura dominada e já excluída do drama.”
O que pode um corpo? Deleuze e Espinosa com entrada franca em SP
Gilles Deleuze, criativo filósofo francês do século XXI, tem uma leitura própria do conceito de corpo na filosofia de Bento de Espinosa, já que o considera uma força de composição que se funda na relação constante com outros corpos, afirma Fernando Bonadia, convidado do Colunas Tortas para explicar como ambos os autores se relacionam neste…
A loucura, estrutura global – Doença Mental e Psicologia
“O mundo contemporâneo torna possível a esquizofrenia, não porque seus acontecimentos o tornam inumano e abstrato, mas porque nossa cultura faz do mundo uma leitura tal que o próprio homem não pode mais reconhecer-se aí. Somente o conflito real das condições de existência pode servir de modelo estrutural aos paradoxos do mundo esquizofrênico”.
Trabalho – Modernidade Líquida
Da série “Modernidade Líquida“. O trabalho na modernidade sólida era considerado exatamente aquilo que iria construir o futuro. As bases do futuro seriam produto de intenso trabalho feito no presente, a quem é confiado o progresso, pois este por sua vez é uma maneira de entender que o presente é capaz de criar o futuro.…