As duas formas da ideologia – Michel Pêcheux

Michel Pêcheux se esforça por elaborar uma teoria do funcionamento da ideologia, a separando em dois compartimentos, um relacionado ao processo produtivo e outro relacionado às relações de produção. Um empírico e o outro especulativo. Aqui, o autor já inicia seu trabalho com as noções que depois viriam a ser parte da Análise do Discurso Francesa e termina por diagnosticar as ciências sociais de seu tempo como ideologias.

O pré-construído – Michel Pêcheux

O pré-construído se localiza no cruzamento da teoria do discurso com a linguística, fundamentando a pré-existência de um conteúdo numa ligação sintática que, sem esse já dito, não oferece qualquer sentido particular. Sírio Possenti oferece modificações e limitações ao conceito, de maneira que ele passa a ter mais relação com as formações discursivas do que com o interdiscurso proposto por Pêcheux.

Perguntaram a Sartre o que ele achou de ser professor, a resposta vai te surpreender

No primeiro dia em que entrei na sala de aula, entrava um raio de sol pela janela. Olhando aquele raio, pensei: “sou professor”. E esse pensamento foi muito desagradável. Vinicius SiqueiraInstagram: @viniciussiqueiract Vinicius Siqueira de Lima é mestre e doutorando pelo PPG em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência da UNIFESP. Pós-graduado em…

Condições de produção do discurso – Michel Pêcheux

As condições de produção do discurso são observadas, no presente artigo, ao longo das obras de Pêcheux, passando de circunstâncias imediatas para determinações históricas. O exemplo dos Sermões de Padre Vieira e da campanha da revista Veja contra a miséria servem de apoio à aplicação do conceito.

Encontro filosófico aborda Vigiar e Punir de Michel Foucault (SP)

Após 2 encontros filosóficos com muita gente, diversas questões e discussões cheias de entusiasmo, o Colunas Tortas anuncia o 3º Encontro Filosófico do Colunas Tortas com o tema Vigiar e Punir: Disciplina e Controle Social, com apresentação inicial feita pelo professor Marcos Cesar Alvarez* da Universidade de São Paulo. Há poucas semanas, o Brasil se…

Discurso de Luiz Ruffato na Feira do livro de Frankfurt continua atual

Historicamente habituados a termos apenas deveres, nunca direitos, sucumbimos numa estranha sensação de não pertencimento: no Brasil, o que é de todos não é de ninguém… Em 2013, Franfurt recebeu em sua tradicional Feira do Livro a presença de Luiz Ruffato, escritor brasileiro que discursou na abertura do evento com tom crítico às desigualdades sociais…

Um estudo semiótico dos livros de autoajuda – Modernidade Líquida e Autoajuda

Da série “Modernidade Líquida e Autoajuda”. Os livros de autoajuda de desenvolvimento profissional fazem parte do armamento linguístico para convencer o leitor de que a motivação é a chave para o sucesso e que um profissional motivado é sempre destacado na corporação. Este é o argumento de  Discurso e Motivação: Um Estudo Semiótico dos Livros de…

Livros de autoajuda e o consumo de conselhos – Modernidade e Autoajuda

Da série “Modernidade e Autoajuda”. Os livros de autoajuda são mercadorias especiais na dita pós-modernidade. São objetos feitos de papel, palavras, frases, capa dura e conselhos, mas o que há de especial nos livros de autoajuda não é sua materialidade enquanto objeto físico para venda: eles estão inseridos na lógica de consumo atual como um…

Comunidade – Modernidade Líquida

“Comunidades explosivas precisam de violência para nascer e para continuar vivendo. Precisam de inimigos que ameacem sua existência e inimigos a serem coletivamente perseguidos, torturados e mutilados, a fim de fazer de cada membro da comunidade um cúmplice do que, em caso de derrota, seria certamente declarado crime contra a humanidade e, portanto, objeto de punição”.