Em Schopenhauer, estes conceitos são indissociáveis da “vontade”, pano de fundo e força motriz das ações humanas.
Categoria: Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer foi um dos primeiros filósofos do século XIX a afirmar que, em sua essência, o universo não é um lugar racional.
Inspirado por Platão e Kant, que consideravam o mundo mais receptivo à razão, Schopenhauer desenvolveu suas filosofias em uma perspectiva que reconhece o instinto e, em última análise, ascética, enfatizando que, diante de um mundo cheio de conflitos sem fim, devemos minimizar nossos desejos naturais para alcançar um estado de espírito mais tranquilo e uma disposição para a beneficência universal.
Muitas vezes considerado um pessimista absoluto, Schopenhauer, de fato, defendeu formas – através de formas de consciência artística, moral e ascética – para superar uma condição humana cheia de frustração e fundamentalmente dolorosa. Desde sua morte em 1860, sua filosofia tem exercido uma atração especial para aqueles que se perguntam sobre o significado da vida, juntamente com aqueles que se dedicam à música, à literatura e às artes visuais.
Obras de Schopenhauer
- O Mundo como Vontade e Representação;
- Da Vontade na Natureza;
- Metafísica do Amor/Metafísica da Morte;
- A Arte de se Fazer Respeitar;
- A Arte de Insultar;
- A Arte de Ter Razão;
- A Arte de Ser Feliz;
- A Arte de Lidar com as Mulheres;
- O Livre Arbítrio;
- Dores do Mundo.
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