A boa consciência em Nietzsche não é muito além das forças reativas na vontade. Niilismo, meus caros!
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mais que uma opinião
A boa consciência em Nietzsche não é muito além das forças reativas na vontade. Niilismo, meus caros!
A dor fortalece, pois a dor também marca o corpo. Um corpo marcado é um corpo experiente, um corpo que pode improvisar. Em termos gerais, o forte nasce da sua vontade de potência, mas nunca da redoma de uma vida sem tensões. Vontade de potência é tensão, pois é dominação.
Uma corrupção política, por exemplo, indica justamente a escolha pelo ato sorrateiro, fácil, para conseguir seus objetivos. A corrupção que Nietzsche trata é moral, é aquilo que permite uma vida niilista, uma vida que pode ser, então, movida pelo vazio, pela satisfação de prazeres imediatos por vias fáceis.
Da série Friedrich Nietzsche. Tentar associar a abolição animal com uma afirmação pela liberdade é mais difícil do que parece. Primeiramente, devemos entender que, se queremos a libertação animal, não podemos nos sujeitar ao modo de pensar carnista. O que isso significa? Que não podemos basear nossas escolhas por preceitos nutricionais. Esses preceitos, pretensamente “universais…
A educação também é um dos temas de Nietzsche. Para o autor, os educadores são máquinas de fabricar empregados. São os agente da mediocrização da humanidade.
Em O nascimento da tragédia, Nietzsche explica como Sócrates e a busca da Verdade em detrimento das aparências, é, em realidade, um véu que oculta a magnificência e importância vital do mundo dionisíaco. A cultura apolínea, com ele, tende a perder sua característica primordial.
Da série “O Anticristo“. Tidas como “virtudes” no cristianismo, a fé, a fraqueza, a compaixão – argumenta Nietzsche – não são mais do que mecanismos pelos quais operam a religião cristã para espalhar a doença e amarrar o homem à religião; aqui, trataremos da compaixão. Para Nietzsche, compaixão se dá quando, ao visualizar a dor alheia,…
Não basta ser ateu para “matar” deus. Nietzsche tem outra perspectiva sobre a demolição de ídolos.
A partir de três apontamentos, entende-se que a verdade em Nietzsche não ocupa um lugar privilegiado na produção do conhecimento. Não existem verdades absolutas, mas imposições de verdades que são entendidas como absolutas através da dominação.
Qual é a natureza humana para Nietzsche? Com certeza sua resposta é bem menos regrada e normatiza que a da maioria dos filósofos, mas também é bem mais libertadora.