Modernidade Líquida, o que é? Resumo – Zygmunt Bauman

O conceito de modernidade líquida nasce de um diagnóstico de época, em que a contemporaneidade é construída através dos pilares frágeis da insegurança e do consumo. Assim, a vida se torna líquida, ausente de referenciais morais e político, um mundo de consumidores, de indivíduos atomizados responsáveis solitários pelo sucesso e fracasso de suas próprias vidas.

Introdução contemporânea: entrevista com Zygmunt Bauman

“Jamais responderemos à questão de quem nasceu primeiro, a galinha ou o ovo. Do mesmo modo, jamais responderemos à pergunta se a mídia eletrônica “é a razão de ser” da vida líquida ou vice-versa. A única coisa que podemos opinar responsavelmente é que eles são “unha e carne”, se encaixam perfeitamente.”

Por um novo conceito de cultura – Zygmunt Bauman

Ao contrário das concepções duais do ser humano, o homo duplex, que tem como expressão mais bem feita a teoria de Durkheim, em que o ser humano é uma guerra entre suas determinações biológicas, fruto da evolução, e das constrições sociais a que está submetido, para Bauman, o ser humano precisa ser visto como aquele que, em sua própria vida e em sua própria constituição, move forças de auto afirmação, auto constituição e auto construção que não revelam uma oposição entre natureza e cultura, entre gene e sociedade, mas sim mostram a completa necessidade de um termo por outro.

Sociedade líquida – Zygmunt Bauman

Bauman desvenda algumas características da sociedade líquida. Para Bauman, sociedade atual é desregulamentada, pois o mercado é aquilo que dita as regras e as regras do mercado são marcadas pelo objetivo econômico capitalista: a aniquilação dos concorrentes e o sucesso com os consumidores. O individualismo exacerbado é transposto para uma vida sem referenciais fixos, uma vida líquida.