Por Vinícius Mendes, em colaboração ao Colunas Tortas.
Tanto em A Máquina e a Revolta, de Alba Zaluar[1], como em Cidade de Muros, de Teresa Caldeira[2], um elemento secundário, mas não menos importante, parece transparecer entre os entrevistados e transpor os objetos de estudo das autoras. Elemento este que reflete não só o contexto sociopolítico em que as pesquisas foram empreendidas – Zaluar foi a campo entre 1980 e 1982 e Caldeira entre 1988 e 1992, com uso de dados coletados entre 1981 e 1893 –, mas também alguns simbolismos que seriam exaltados anos depois como parte do “progresso” do país.
Se Zaluar descreve conceitualmente alguns comportamentos típicos dos moradores da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, que se estabelecem a partir da diferença em relação aos habitantes das regiões mais ricas da cidade, como “revolta”, e Caldeira, num espectro mais amplo, mostra como o mal funcionamento da justiça, entre outros fatores, colabora para uma maior percepção da violência e também para sua intensificação, principalmente sobre as classes populares, também em diferença às abastadas, em ambos estudos aparece uma mesma expectativa por uma mudança política – ainda que simbólica – por parte dos mais pobres.
Antes, Zaluar nota que há uma ambiguidade sobre a imagem do político entre os moradores da Cidade de Deus[3], oscilando entre o “amigo” e o “interesseiro”. O primeiro seria aquele que “está sempre por perto, ajuda quando se precisa dele, é verdadeiro e não engana”[4], mas que só consegue ser percebido “pelos que são menos céticos e críticos sobre a credibilidade do jogo clientelista”[5]. O segundo, o político “que só procura os trabalhadores para pedir voto” e que “só presta serviços na época da eleição para renovar o mandato parlamentar e depois nada faz pelo povo” (idem).
Essa ambiguidade é usada pela pesquisadora para conceituar o “clientelismo urbano”, uma relação entre “representantes” e “representados” que – ao contrário do coronelismo, fenômeno comum no campo brasileiro a partir da República Velha[6] em que se estabeleciam laços de lealdade e dependência – se dá por uma lógica de barganha dos indivíduos com os políticos, considerados imorais o suficiente para aceitarem o estabelecimento de uma relação mercantil como tal.
Porém, àquela época corria o pleito de 1982 para o cargo de governador do Rio de Janeiro, no qual o candidato Leonel Brizola, do PDT, aparentemente rompia com esse fenômeno ao ocupar a posição de “amigo”, como descreve Zaluar:
A reviravolta era impressionante. Cada vez mais se escutava com frequência o nome do candidato ao Executivo que ganha a sua preferência. […] A declaração era quase unânime: ‘Lá em casa todo mundo vai votar no Brizola’. Parecia até que a unidade doméstica havia se tornado a unidade eleitoral, tantas vezes ouvi essa afirmação.[7]
Se no cenário político federal o regime militar seguia em vigor, apesar da crise econômica e do início ainda tímido do movimento pelas eleições diretas para presidente que se expandiria no ano seguinte, no estadual a eleição significava ainda a volta do direito de votar após mais de uma década. Assim, Brizola representava, então, não apenas a “amizade” com os pobres – por sua oposição ao governo federal e sua “revolta” com o contexto do Brasil –, mas também devolvia a expectativa de um “defensor do povo” ocupar um cargo majoritário. Para Zaluar, essa posição permitiu até que o esquema clientelista descrito por ela fosse rompido[8], o que simbolizava também uma mudança na percepção política dos moradores da Cidade de Deus:
Sua campanha em torno da corrupção e do favoritismo no governo anterior tocou na tecla da insatisfação popular diante do que prometia a política que dizia voltada para os pobres. […] Quando já não contavam mais com o símbolo forte do ‘partido dos pobres’, que foi o MDB, Brizola transformou-se no ‘candidato dos pobres’.[9]
Brizola foi eleito em novembro de 1982 com pouco mais de 1,7 milhão de votos (30,14%)[10] e seu partido elegeu ainda o senador Saturnino Braga (34,07% dos votos) e 16 deputados federais, com a maior parte dos votos oriunda das regiões pobres da cidade[11]. No entanto, as quedas na popularidade do governador nos anos seguintes indicavam que os anseios dos pobres não estavam sendo atendidos pelo político por qual tanto se excitaram.
Apesar disso, o pedetista permaneceu intocável no imaginário da população do Rio de Janeiro como o político “amigo”, como se pode ver na recente pesquisa do instituto Datafolha, feita em outubro deste ano, onde o governador mais citado como “melhor ocupante do cargo na história”, com 14% das citações dos entrevistados[12] foi, justamente, Brizola. Enfim, para Zaluar, os “pobres”
não se identificam com partidos radicais nem os que preconizam métodos violentos de luta. Querem ‘melhorar de vida’, isto é, receber um tratamento humano decente no trabalho e na rua, salários suficientes para dar o que comer à sua família, ter casa, roupa nova e decente para vestir e ter saúde.[13]
Essa expectativa de melhora de vida sem alteração da ordem era depositada, naquela eleição de 1982, sobre Leonel Brizola, mas os “pobres” da Cidade de Deus – como Zaluar deixa a entender o final do texto – não apenas também tinham dimensão da importância política e simbólica da presidência da República, como alimentavam a esperança de que um “amigo dos pobres” aparecesse nesse horizonte, expectativa essa compartilhada pela própria pesquisadora, que termina o livro afirmando: “sei que outras páginas da história serão viradas com a participação ativa, consentida ou não, dos trabalhadores pobres”[14].
Pode-se argumentar, assim, expandindo as conclusões de Zaluar, que essa esperança se materializou aos poucos com a primeira candidatura de Luís Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto, em 1989, até se concretizar em sua eleição, em 2002. Ou seja: o que Brizola significava em 1982 para os pobres da Cidade de Deus era o que Lula simbolizaria para as classes populares duas décadas depois. Muitos fatores parecem indicar esse argumento, como a localização geográfica dos seus votos naquele ano (notadamente nos estados mais pobres do país) e os discursos dos menos privilegiados socialmente sobre o candidato do PT – semelhantes aos que Zaluar registrou sobre Brizola na Cidade de Deus –, mas é possível se ater brevemente a dois deles: a “Carta aos Brasileiros”, documento escrito pela cúpula do partido e lido por Lula durante a campanha, e os apontamentos do cientista político André Singer em seu artigo Raízes sociais e ideológicas do lulismo[15].
Singer, em primeiro lugar, estrutura seu argumento dizendo que, de modo geral, as classes que elegeram Lula em 2002 foram aquelas que não tinham capacidade de organização política própria, mas que esperavam um Estado suficientemente forte para diminuir a desigualdade social e que não alterasse a ordem estabelecida[16]. Assim, há semelhanças entre sua análise e os registros de Zaluar sobre as expectativas políticas dos moradores da Cidade de Deus.
Em 1989, na primeira eleição pós-regime militar, Lula credenciou sua derrota no segundo turno para Fernando Collor (PRN) à desconfiança das classes baixas que, naquele momento, não estavam convencidas de que ele representava a manutenção da ordem, talvez por ter sido alçado como candidato pelo movimento sindical. Em uma pesquisa anterior, Singer toma as palavras do próprio Lula em concordância com isso:
A verdade nua e crua é que quem nos derrotou, além dos meios de comunicação, foram os setores menos esclarecidos e mais desfavorecidos da sociedade […]. Nós temos amplos setores da classe média com a gente — uma parcela muito grande do funcionalismo público, dos intelectuais, dos estudantes, do pessoal organizado em sindicatos, do chamado setor médio da classe trabalhadora. […] A minha briga é sempre esta: atingir o segmento da sociedade que ganha salário mínimo. Tem uma parcela da sociedade que é ideologicamente contra nós, e não há porque perder tempo com ela: não adianta tentar convencer um empresário que é contra o Lula a ficar do lado do trabalhador. Nós temos que ir para a periferia, onde estão milhões de pessoas que se deixam seduzir pela promessa fácil de casa e comida. [17]
Portanto, tanto em Singer como em Zaluar aparece o mesmo dilema presente entre as classes populares: a falta de identificação com o “método violento”, o “partido radical” ou a “modificação da ordem estabelecida” e, ao mesmo tempo, a busca pelo que entendem como elementos de diminuição da desigualdade social, como “salários melhores” e acessos aos direitos sociais, como “educação” e “saúde”. Lula só possuía um dos símbolos: o de diminuição da desigualdade, carregando uma ideia de mudança institucional suficientemente capaz de fazê-lo perder todas as eleições antes de 2002.
Em outro arcabouço teórico, a partir do conceito de enunciado discursivo, Indursky[18] argumenta que um discurso sempre é o resultado de pré-saberes que o sujeito considera originalmente seus, mas que são, na verdade, produto de outros discursos que se internalizam por meio de sua repetição e se tornam parte da memória coletiva. Assim, analisando os discursos cruzados no enunciado “Lula lá”, que ganhou vigor a partir das eleições de 1989, Indursky diz que ele estava inserido em uma rede de formulações anteriores nas quais o comunismo, discurso no qual o candidato do PT também era colocado, era visto como “incompetente”[19], o que já configurava uma reformulação da ideia de “perversidade” do comunismo anterior à queda do Muro de Berlim. Sem dúvida, a repetitividade desse discurso ajuda a explicar a forma como as classes populares enxergavam a imagem de Lula naqueles anos pré-2002.
Estes sensos comuns seriam modificados apenas com a Carta aos Brasileiros, documento escrito durante os primeiros meses daquele ano e que seria lido em uma conferência do PT em junho. Nela, Lula afirma, por exemplo, que “o novo modelo [de governo] não poderá ser produto de decisões unilaterais do governo, tal como ocorre hoje, nem será implementado por decreto, de modo voluntarista. Será fruto de uma ampla negociação nacional, que deve conduzir a uma autêntica aliança pelo país, a um novo contrato social, capaz de assegurar o crescimento com estabilidade” (Folha de S. Paulo, 22/06/2002, grifos meus). Ou em outro parágrafo, diz que em seu governo haveria “respeito aos contratos e obrigações do país” e que “as mudanças que forem necessárias serão feitas democraticamente, dentro dos marcos institucionais” [idem].
Com a Carta aos Brasileiros, Lula aparentemente conseguiu convencer as classes populares de que era o candidato não apenas da diminuição da desigualdade, mas também da manutenção da ordem, um temor registrado por Zaluar e Singer entre os anos 1980 e 1990. Assim, se tornou o “amigo” dos pobres, como se convencionou simbolizá-lo nos anos seguintes até mesmo no exterior, como exemplifica o sociólogo italiano Domenico De Masi: “Hoje o Brasil está precisando de uma forte reflexão. Há um número de pobres altíssimo. E eles não têm uma voz. Não há um Papa Francisco aqui. Lula foi a grande voz dos pobres, quando era sindicalista. A última coisa que foi retirada do pobre foi Lula[20]”.
Mas essa expectativa por um político que representasse a justiça social para os mais pobres não foi registrada apenas no estudo de Alba Zaluar com os moradores da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, mas também na pesquisa feita anos depois por Teresa Caldeira nas regiões periféricas de São Paulo. Como já dito, a maior parte das entrevistas coletadas foram feitas durante um período transitório do país, que vivia a sua primeira campanha presidencial após mais de duas décadas. Caldeira pode registrar, de certa forma, diversas demandas que surgiam junto à redemocratização do Brasil.
Se em Zaluar a palavra que melhor define essa esperança com relação aos políticos é o “amigo” – tal como Brizola, em 1982, e Lula, em 2002, segundo nossa conclusão – em Caldeira ela aparece na ideia do “Rambo”. Antes, relata ela:
No fim dos anos 70, quando comecei a fazer trabalho de campo no Jardim das Camélias, todos no bairro acreditavam no progresso. As pessoas estavam construindo casas e organizando todos os tipos de associações e movimentos sociais para obter melhores serviços e infraestrutura para o bairro. Elas apoiavam a democracia e queriam eleições diretas, algumas estavam entusiasticamente organizando um núcleo local do PT.[21]
Com isso, a autora registra que o período que desembocaria nas eleições estaduais de 1982 já era marcado, entre as classes populares, pela expectativa de que a democracia permitiria a ascensão de um político – ou um partido – que representasse suas demandas, neste caso o PT, que tinha até núcleos nessas regiões. A eleição de Fernando Collor em 1989, no entanto, e a consequente manutenção da crise econômica do país, teve o efeito de desiludir aqueles que acreditavam na redemocratização e, ao mesmo tempo, intensificar a esperança em um candidato “amigo dos pobres”[22].
Para Caldeira, os “pobres” – ou “trabalhadores” – sentiam-se injustiçados, emprestando a imagem do “Rambo”, um herói da indústria cultural estadunidense representado por um ator fisicamente forte, como um “advogado dos direitos dos trabalhadores”[23]:
– O salário só dá pra comer mesmo, não dá nem pra ir no parque levar a Maria pra brincar de roda-gigante. Se eu gastar com condução, vai faltar pra eu ir trabalhar o outro dia. Então eu vou ficar em casa mesmo, porque é melhor, então eu fico em casa. […] O cinema eu acho que também não compensa, não. A pessoa, alguém que tem um videocassete, vai numa locadora, aluga uma fita por 150, e passa o dia só vendo o filme que quiser. Eu gosto mesmo é de ver filme de Rambo, aí fico o dia todo vendo filme de Rambo.
– Por que você gosta de Rambo?
– Porque é um cabra violento. Você já viu o Rambo lá nos Estados Unidos?
– Eu já vi filme dele.
– Quando você for lá pros Estados Unidos, você ver ele, você fala que tem um cara aqui que quer um autógrafo dele.
– Vou falar pra ele, mas acho que vai ser difícil encontrar com ele, só na televisão …
– Eu vejo Rambo mesmo por que ele faz um papel defendendo, querendo ter os direitos, defendendo o bem, defendendo os pobres e o bem, acabando com a ambição, você vê que
ele vai atrás de gente ambicioso e tudo acaba bem. Era bom se o pessoal pegasse desse jeito, pegasse esses caras ricos assim, muito ambicioso, e metesse fogo. (. .. ) Se isso acontecesse o Sílvio Santos tava morto, Roberto Marinho tava morto, que é tudo ambicioso, é tudo rico, esse pessoal rico é tudo ambicioso, só pra ter alguma coisinha tem que ser ambicioso.[24]
A imagem de Lula como “amigo dos pobres” ou como “Rambo” fica mais clara quando a pesquisadora o usa como exemplo, levando em conta o contexto histórico da entrevista:
– Você acha que se o Lula fosse eleito ele ia poder te defender mais?
– Ah, ele ia, podia dar uma vida digna pra todos nós, né … todos nós queremos não só comer, mas ter uma boa casa, um bom móvel, um carro, uma casa boa, uma boa roupa, ter um bom tudo, ter dinheiro suficiente para ajudar a nossa família. A gente não tá tendo dinheiro pra comer, vai ter dinheiro pra ajudar a família! Essa época de Collor está sendo a pior de todas. […] Eu acho que se Lula ganhasse ele ia fazer alguma coisa por nós, que ele já passou por isso que a gente passa, e Collor nunca passou, nem Collor nem esses outros que entrou, tudo já nasceu de berço de ouro [idem].
Tanto Singer quanto Caldeira mostram como, naquele período pós-eleição de Collor e a sucessão de planos econômicos fracassados para conter a inflação, uma tendência ambígua e complexa começou a surgir entre as classes mais pobres: a da solução autoritária. Ambos concordam que as classes populares queriam preservar a recém-conquistada democracia legitimando a força de uma autoridade. Para Singer, os mais pobres receavam uma mudança na ordem estabelecida – mudança que Lula representava por liderar greves no final dos anos 1970 entre os trabalhadores do ABC Paulista –, mas buscavam uma resposta da autoridade já instituída para resolver os problemas do país[25], ou seja, um Estado forte. Caldeira, por sua vez, argumenta que a atração por uma autoridade era uma ameaça à recém-iniciada democracia brasileira, ainda que a solução autoritária fosse percebida pelos mais pobres como a única capaz de manter a ordem estabelecida. Para ela, isso “revela a relação ambígua que [os pobres] mantêm com o regime democrático. O desencanto com os líderes e suas promessas não cumpridas combina-se a frustrações relacionadas ao progresso do país e sua modernização ameaçada”[26].
Considerações finais
Mesmo nesse cenário, Lula ainda não era o candidato ideal em 1989. Ele representava uma solução autoritária demais para um país que tinha acabado de voltar à democracia e que precisava se estabilizar. Para Singer, entre
eleitores de menor renda, a clivagem entre esquerda e direita não estaria em ser contra ou a favor da redução da desigualdade e sim em como obtê‑la. Identificada como opção que colocava a ordem em risco, a esquerda era preterida em favor de uma solução pelo alto, de uma autoridade já constituída que pudesse proteger os mais pobres sem ameaça de instabilidade. Esse seria o sentido da adesão intuitiva à direita (muitas vezes entendida como o que é direito ou como sinônimo de governo versus oposição) no espectro ideológico e tornaria inteligível o viés desfavorável a Lula.[27]
Portanto, é nítida a ideia de que Lula sempre simbolizou, nas eleições presidenciais que participou, o representante dos “pobres”, o defensor do “povo” e o único político que poderia promover a “justiça social” tão almejada pelas classes baixas, mas ao mesmo tempo era visto com desconfiança por aqueles que julgavam que sua origem política sindical e as greves que havia liderado eram sinais de rompimento com a ordem institucional que o país buscava estabilizar naquele momento: um Estado forte o suficiente para aproximar as classes e se manter dentro do projeto democrático. Esse temor com relação a Lula é visível, por exemplo, na rejeição dos mais pobres à ideia da greve como um instrumento legítimo da classe trabalhadora reivindicar seus direitos[28] e também no discurso das classes médias, como um empresário entrevistado de Caldeira que, inserido dentro dessas concepções, admite ter votado em Lula em 1989 justamente por considerá-lo “menos ameaçador ao sistema do que Collor”[29].
Com a Carta aos Brasileiros, portanto, Lula conseguiu convencer essas classes que a ordem seria mantida, o projeto democrático seria continuado e o Estado se manteria forte. Era o suficiente para quem já era visto desde o início dos anos 1980 como “amigo dos pobres” e como uma espécie de justiceiro social tal como o “Rambo”. Assim, em 2002 ele foi escolhido por pouco mais de 52 milhões (61,30%)[30] de eleitores para ser presidente do Brasil, assumindo, em seu discurso de posse, no dia 1 de janeiro de 2003, que “a esperança, finalmente, venceu o medo”[31].
Referências
[1] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta. Brasiliense, Campinas, 2000.
[2] CALDEIRA, Teresa. Cidade de Muros. Edusp, São Paulo, 2011.
[3] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta… p.241.
[4] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta… p.239.
[5] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta… p.236.
[6] LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. Companhia das Letras, 2016.
[7] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta… p.253.
[8] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta… p.253.
[9] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta… p.254.
[10] Dados do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Link: http://www.tre-rj.jus.br/site/eleicoes/dados_historicos. Acessado em 25 de novembro de 2017
[11] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta… p.256.
[12] Folha de S. Paulo, Crivella é aprovado por 16% e Pezão por 3% dos cariocas, aponta Datafolha, 07/10/2017. Link: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/10/1925194-crivella-e-aprovado-por-16-e-pezao-por-3-dos-cariocas-aponta-datafolha.shtml. Acessado em 25 de novembro de 2017
[13] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta… p.229.
[14] ZALUAR, Caldeira. A máquina e a revolta… p.256.
[15] SINGER, André. Raízes sociais e ideológicas do lulismo. Revista Novos Estudos, CEBRAP, n. 85, São Paulo, 2009, p. 83-102.
[16] SINGER, André. Raízes sociais e ideológicas do lulismo… p.82.
[17] SINGER, André. Raízes sociais e ideológicas do lulismo… p.84.
[18] INDURSKY, Freda. Lula lá: estrutura e acontecimento. Revista Organon, UFRS, v. 17, n. 35, 2003, p. 101-121.
[19] INDURSKY, Freda. Lula lá: estrutura e acontecimento… p.105.
[20] Folha de S. Paulo, Lula é roubar a voz dos pobres, diz sociólogo Domenico De Masi, 27/11/2016. Link: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2016/11/1835552-destruir-lula-e-roubar-voz-dos-pobres-diz-sociologo-domenico-de-masi.shtmlDestruir. Acessado em 27 de novembro de 2017
[21] CALDEIRA, Teresa. Cidade de Muros. Edusp, São Paulo, 2011, p.66.
[22] CALDEIRA, Teresa. Cidade de Muros… p.66.
[23] CALDEIRA, Teresa. Cidade de Muros… p.67.
[24] CALDEIRA, Teresa. Cidade de Muros… p.67.
[25] SINGER, André. Raízes sociais e ideológicas do lulismo… p.88.
[26] CALDEIRA, Teresa. Cidade de Muros… p.61.
[27] SINGER, André. Raízes sociais e ideológicas do lulismo… p.88.
[28] SINGER, André. Raízes sociais e ideológicas do lulismo… p.87.
[29] CALDEIRA, Teresa. Cidade de Muros… p.64.
[30] Tribunal Superior Eleitoral. Link: http://www.tse.jus.br/eleitor-e-eleicoes/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2002/candidaturas-votacao-e-resultados/resultado-da-eleicao-2002. Acessado em 27 de novembro de 2017
[31] Presidência da República, Secretaria de Imprensa e Divulgação, Discurso do Presidente da República, 01/01/2003. Acessado em 28 de novembro de 2017
É jornalista e cientista social. Atualmente é mestrando do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).
Escreve também no blog Arimandia.