Os ensaios reunidos nesta obra, traduzida e organizada por Plínio Augusto Coelho e publicada pela Hedra em 2011, têm sua importância principal na centralidade que os temas abordados têm para o pensamento anarquista. Conceitos como os de “Estado”, “moral”, “liberdade”, “federação”, “livre associação” e até mesmo “felicidade” são nela discutidos.
Três ensaios compõem esta obra:
- Escrito por Bakunin em 1871, “O princípio do Estado” é responsável por descrever sintética e majestosamente a origem do pensamento religioso nos homens, indo mais a fundo a propósito da fé cristã, que segundo ele é a expressão por excelência do individualismo e de negação da humanidade;
- Em “3 conferências feitas aos operários” são exploradas as condições sob as quais a liberdade, como o pensador a entende, pode se realizar, condições estas que devem se dar em sociedade, contrapondo o chamado “anarcoindividualismo” ao socialismo libertário;
- E em “A comuna de Paris e a noção de Estado”, Bakunin compara as leis naturais às leis do Estado e fala sobre o erro em que incorre a verticalização de uma revolução.
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Acredito que a palavra segue sendo meu ponto fraco.
“O Estado é a negação da humanidade”
Excelente leitura 😀 Obrigado