Sociedade disciplinar – Michel Foucault

A sociedade disciplinar é uma elaboração de Michel Foucault para explicar a configuração da sociedade europeia no período de ascensão do capitalismo e gradativa queda do poder monárquico. Esta sociedade é palco do exercício de um tipo de poder específico, que, de forma capilar, marca os corpos através de extrema vigilância, aplicação de normas e aplicação de exames constantes. Por fim, a tecnologia panóptica entra como elemento fundamental para o ápice da sociedade disciplinar.

Análise do discurso – Michel Foucault

A noção Foucaultiana do discurso afirma que “o discurso é uma representação culturalmente construída pela realidade, não uma cópia exata.” (…) No entanto há uma grande gama de críticas sobre essa teoria social – o quanto se nega a realidade material, se ela não permite agência, se algo precede o discurso, etc.

Formação discursiva e interdiscurso – Michel Pêcheux

A formação discursiva entra como resolução dos problemas que as condições de produção do discurso haviam dado a Pêcheux no início do desenvolvimento da Análise do Discurso Francesa (AD). Mais a frente, ela se relaciona com o conceito de formação ideológica e interdiscurso: a formação discursiva é aquilo que afirma o que se pode dizer dentro de uma formação ideológica dada e é definida através dos interdiscursos que lhe dão possibilidade de existência. Por fim, o conceito implode na terceira fase da AD.

Microfísica do Poder, por Michel Foucault: resumo

Microfísica do Poder – Michel Foucault A Microfísica do Poder não é uma obra de Michel Foucault, mas sim uma coletânea de textos do autor organizada por Roberto Machado, filósofo brasileiro. Tal coletânea aborda as diferentes formas de poder no início da obra de Foucault, tomando como mote a medicina, a psiquiatria e as prisões:…

Capital cultural – Pierre Bourdieu

Enquanto elemento de explicação das relações de poder e das dinâmicas sociais em sociedades capitalistas ocidentais, o capital cultural é essencial para a análise da relação entre dominação e escolarização. Também é essencial para compreender a permanência das mesmas frações de classe em postos de exercício intelectual.

O panóptico e o panoptismo – Michel Foucault

O panóptico nasce como uma arquitetura de maximização da eficiência do poder, na medida em que rege a economia de energia, de recursos humanos, além de aumentar as possibilidades acúmulo de saber sobre os indivíduos vigiados. O panóptico individualiza, faz com que uma massa amorfa se transforme em um grupo ordenado, separado e constantemente inspecionado. A total vigilância, sempre eficiente e constante, é um requisito básico à total disciplina, ao total assujeitamento e à construção de condutas.

O que é um campo de concentração? – Giorgio Agamben

O campo é o novo nómos biopolítico da vida contemporânea. É um elemento estrutural da gestão biopolítica. É o lugar em que a exceção do nascimento, do ordenameto e do território se complementam, gerando uma vida nua passivel de qualquer tipo de transgressão por parte do Estado.

Ideologia – Louis Althusser

De acordo com Althusser, a ideologia não reflete o mundo real mas representa a relação imaginária entre os indivíduos para o mundo real; Nisso, Althusser segue o termo Lacaniano de Ordem Imaginária, que se encontra a um passo do Real Lacaniano. Em outras palavras, nós estamos dentro da ideologia por dependermos da linguagem para estabelecer nossa realidade; diferentes ideologias são diferentes representações da nossa realidade social e imaginária, não uma representação do Real em si.