Greve dos professores em São Paulo continua

Os professores de São Paulo decidiram hoje, no vão livre do MASP, pela continuação da greve.

greve sp professores
Greve irá completar 80 dias.

Os professores de São Paulo decidiram hoje, no vão livre do MASP, pela continuação da greve. A categoria interrompeu as aulas no dia 13 de março, reivindicando ajuste salarial de 75% e melhores condições de trabalho, como o desmembramento de salas com mais de 50 alunos, criadas após o governo Alckmin fechar diversas salas no estado.

A categoria espera o julgamento do dissídio coletivo pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, no dia 10 de junho, data da próxima reunião de professores.

Maria Izabel, a Bebel, também comentou que a retomada às aulas não foi cogitada pelos professores, “Uma categoria grande como os professores, com 30% de paralisação, é muita gente. Estamos em uma situação delicada, os professores estão sofrendo descontos e os holerites de junho podem vir zerados. Mas o momento é de manter a paralisação”, disse em entrevista ao portal Rede Brasil Atual.

Esta foi a 11ª assembleia dos professores neste ano e a única tentativa de negociação junto ao governo de Alckmin não obteve resultados. Nesta ocasião, o secretário da Educação do estado, Herman Voorwald, prometeu aumento salarial mas não apresentou nenhum número.

“Infelizmente o Governador priorizou a ideia de impor uma derrota à APEOESP”

Em entrevista ao Colunas Tortas, que pode ser lida aqui, Bebel afirmou que Alckmin quer ganhar da APEOESP na base da força, ao invés de “priorizar a volta à normalidade na rede estadual de ensino, negociando com o sindicato os pontos da nossa pauta”.

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