Aquele que se situa do outro lado do muro não é só um outro, mas é um outro que se faz como nada. Sua perda não é sentida, não por ser um sujeito menor, mas por praticamente não ser sujeito. Eram corpos que cercavam e, no limite, precisavam ser separados, precisavam ser vigiados e precisavam existir para manter estável a criação do inimigo a ser conquistado.
