O panóptico nasce como uma arquitetura de maximização da eficiência do poder, na medida em que rege a economia de energia, de recursos humanos, além de aumentar as possibilidades acúmulo de saber sobre os indivíduos vigiados. O panóptico individualiza, faz com que uma massa amorfa se transforme em um grupo ordenado, separado e constantemente inspecionado. A total vigilância, sempre eficiente e constante, é um requisito básico à total disciplina, ao total assujeitamento e à construção de condutas.
Categoria: Filosofia
A filosofia como conhecemos e como praticamos surgiu no Oriente Médio, na Jônia de Tales de Mileto (hoje Turquia).
Foi uma consequência das investidas do pensamento racional sobre o pensamento mítico.
O Colunas Tortas tem como objetivo levar a discussão da filosofia contemporânea, com autores como Sartre, Foucault, Marx, Pêcheux, Nietzsche e Cioran para o cotidiano de pessoas interessadas em olhar o mundo sob os óculos da crítica e da rebeldia.
Veja abaixo todos os artigos sobre filosofia que o Colunas Tortas tem armazenado:
Ideologia – Louis Althusser
De acordo com Althusser, a ideologia não reflete o mundo real mas representa a relação imaginária entre os indivíduos para o mundo real; Nisso, Althusser segue o termo Lacaniano de Ordem Imaginária, que se encontra a um passo do Real Lacaniano. Em outras palavras, nós estamos dentro da ideologia por dependermos da linguagem para estabelecer nossa realidade; diferentes ideologias são diferentes representações da nossa realidade social e imaginária, não uma representação do Real em si.
Os corpos dóceis – Michel Foucault
O corpo dócil é formado, na filosofia de Michel Foucault, através de técnicas de disciplina estabelecidas pela arte das distribuições espaciais, controle da atividade regular, organização das gêneses cronológicas e composição das forças em combinação. Para isso, a disciplina cria técnicas e encobre o corpo social através de variadas instituições, como o exército e a escola.
O valor linguístico – Saussure e a AD
Para Saussure, o valor emerge do sistema da língua e gera uma positividade. Entretanto, apesar desta positividade quando o signo é visto em sua totalidade, seus elementos (significante e significado) formam sistemas diferenciais, definidos negativamente. Cada elemento é aquilo que os outros não são.
A natureza humana – Michel Foucault
O filósofo Michel Foucault conversa com Noam Chomsky sobre a questão, “há algo que se possa dizer ser inato à natureza humana?.
Deus está morto – Nietzsche
A afirmação “Deus está morto” em Nietzsche é a vitória sobre a mentalidade de rebanho, falsa, corrupta e artificial. É por isso que Zaratustra, após o encontro com o velho santo, vai embora sorrindo. “Quando Zaratustra se achou só, assim falou para seu coração: ‘Como será possível? Este velho santo, na sua floresta, ainda não soube que Deus está morto!’.
Egoísmo, virtude e justiça em Schopenhauer
Em Schopenhauer, estes conceitos são indissociáveis da “vontade”, pano de fundo e força motriz das ações humanas.
Jacques Derrida: desconstrução e “différance”
Derrida elaborou a teoria da desconstrução que desafia a ideia de uma estrutura concreta e realça a noção de que não há estrutura. Veja mais aqui!
Ascetismo e a vontade de nada em Nietzsche
O que é o ascetismo e como a vontade de nada se relaciona com ele na filosofia de Nietzsche? Clique aqui e veja!
A liberdade em Jean-Paul Sartre: responsabilidade, angústia e má-fé
Não há nada que possa eximir o homem da sua condição de ser livre e, consequentemente, da sua condição de responsabilidade diante de seus atos. Barreiras psicológicas, históricas ou socioeconômicas não são capazes de ofuscar a liberdade. Veja!