A noção Foucaultiana do discurso afirma que “o discurso é uma representação culturalmente construída pela realidade, não uma cópia exata.” (…) No entanto há uma grande gama de críticas sobre essa teoria social – o quanto se nega a realidade material, se ela não permite agência, se algo precede o discurso, etc.
Categoria: Michel Foucault
Microfísica do Poder, por Michel Foucault: resumo
Microfísica do Poder – Michel Foucault A Microfísica do Poder não é uma obra de Michel Foucault, mas sim uma coletânea de textos do autor organizada por Roberto Machado, filósofo brasileiro. Tal coletânea aborda as diferentes formas de poder no início da obra de Foucault, tomando como mote a medicina, a psiquiatria e as prisões:…
O panóptico e o panoptismo – Michel Foucault
O panóptico nasce como uma arquitetura de maximização da eficiência do poder, na medida em que rege a economia de energia, de recursos humanos, além de aumentar as possibilidades acúmulo de saber sobre os indivíduos vigiados. O panóptico individualiza, faz com que uma massa amorfa se transforme em um grupo ordenado, separado e constantemente inspecionado. A total vigilância, sempre eficiente e constante, é um requisito básico à total disciplina, ao total assujeitamento e à construção de condutas.
Os corpos dóceis – Michel Foucault
O corpo dócil é formado, na filosofia de Michel Foucault, através de técnicas de disciplina estabelecidas pela arte das distribuições espaciais, controle da atividade regular, organização das gêneses cronológicas e composição das forças em combinação. Para isso, a disciplina cria técnicas e encobre o corpo social através de variadas instituições, como o exército e a escola.
A servidão maquínica e a escola neoliberal – Pedro Pagni
A servidão maquínica atua nas sociedades neoliberais como forma de produzir sujeitos que, em vez de refletir, agem por reflexo. São partes de sistemas de máquinas em que a oposição entre sujeito e objeto é substituída pela extensão dos sujeitos vistos como parte de um mecanismo global. Por sua vez, a escola é um dispositivo central na maquinização dos sujeitos.
O povo – Giorgio Agamben
Giorgio Agamben aprofunda a análise foucaultiana acerca do povo, a inserindo num contexto de crítica ao estado de exceção e à própria possibilidade de gerá-lo através da prática da soberania. O povo, na análise do filósofo italiano, ocupa um espaço específico na constituição da esfera política ocidental: é um subconjunto que não pode ser incluído no conjunto em que já pertence e, ao mesmo tempo, não pode pertencer ao conjunto em que está indissociavelmente incluído.
Foucault e a loucura – DROPS #2
A loucura não existe, mas os loucos existem. A loucura, enquanto substância, enquanto qualidade própria, não passa de uma positividade discursiva que se transforma ao longo do tempo e classifica certos tipos de inadequados como próximos ao sagrado, desatinados, furiosos, insanos e doentes mentais.
A natureza humana – Michel Foucault
O filósofo Michel Foucault conversa com Noam Chomsky sobre a questão, “há algo que se possa dizer ser inato à natureza humana?.
O benefício do locutor e a sexualidade – Michel Foucault
O sexo e a sexualidade, assim, se fazem enquanto aquilo que não se fala justamente falando sobre. Se fazem como algo que não é assunto justamente sendo um dos assuntos mais importantes da contemporaneidade. O benefício do locutor é o benefício da suposta transgressão do falar.
Vidas indignas – Giorgio Agamben
A emergência das elaborações jurídicas acerca da eutanásia e de sua extensão aos sujeitos que não decidir por este ato sozinhos marca a delimitação de um homo sacer específico no seio da sociedade nazista. Entretanto, não somente a sociedade nazista fabrica seus homens sacros, pois este é um mecanismo presente em toda sociedade.