COURTINE, Jean-Jacques. Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Paulo: EdUFSCAR, 2009, p. 104-106. Introduzimos assim a noção de memória discursiva na problemática da análise do discurso político. Essa noção nos parece subjacente à análise das FD que a Arqueologia do saber efetua: toda formulação apresenta em seu “domínio associado” outras…
A democracia escravista – Achille Mbembe
Tanto o sistema colonial com o escravagista se unem de maneira envergonhada mas real com a democracia. Fazem parte de seu inventário amargo, de difícil digestão. A democracia ocidental nunca foi imune ao sistema de desigualdade evidente nas práticas coloniais e escravagistas.
Três características de nossa época – Achille Mbembe
No caminho oposto a uma visão dos efeitos da globalização nas metrópoles e nos locais dominados, Achille Mbembe caracteriza nossa época a partir de um olhar à migração, ao movimento dos corpos entre os territórios nacionais, um olhar à política que é feita sobre os corpos dominados, que os fabrica, a partir de um olhar sobre as condições materiais de realização da política moderna que, em alguns momentos, tende à necropolítica.
O nível do enunciado e o nível da formulação em J.-J. Courtine – DROPS #29
COURTINE, Jean-Jacques. Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Paulo: EdUFSCAR, 2009, p. 92-96. Seja (1) um enunciado extraído do corpus da pesquisa: (1) Nossa política em relação aos cristãos não tem absolutamente nada de uma tática de circunstância, é uma política de princípio.
Janta Filosófica #61: GANHAMOS! Lula eleito
As Jantas Filosóficas acontecem todas as segundas-feiras às 19:30hs no canal do Colunas Tortas.
Nanorracismo, por Achille Mbembe – DROPS #28
MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. São Paulo, SP: N-1 edições, 2020, p. 98-101, 105. Mas o que se deve entender por nanorracismo, senão essa forma narcótica do preconceito de cor que se expressa nos gestos aparentemente inócuos do dia a dia, por causa de uma insignificância, uma afirmação aparentemente inconsciente, uma brincadeira, uma alusão ou…
Janta Filosófica #60: conjecturas pós-eleições, ou o que nos espera de óbvio
As Jantas Filosóficas acontecem todas as segundas-feiras às 19:30hs no canal do Colunas Tortas.
O povo – Michel Foucault
A condução das condutas dos membros do povo constitui o governo sobre a população. A população, por sua vez, é o resultado da filiação (consciente ou não) dos indivíduos aos desígnios do poder que governa. O povo é seu contrário, mas não é o oposto delinquente da população. Não se trata somente disso e essa oposição não é central. O povo é o objeto a ser administrado, gerido pelo Estado a partir de uma ciência própria. O povo é ingênuo e, em sua ingenuidade, pede um pastor que o guie pelo melhor caminho, que evite sofrimento em demasia e, ao mesmo tempo, a selvageria contra alvos não adequados.
A loucura em David Hume – DROPS #27
Abaixo, excertos relacionados à loucura e retirados de Uma investigação acerca do entendimento humano* de David Hume, publicado originalmente em 1748. Para recolhê-los, foram utilizadas as palavras-chave “louc” (para cobrir “louco”, “loucura”, “louca”), “idiot” (para cobrir “idiota”, “idiotia”), “imbec” (para cobrir “imbecil”, “imbecilidade”) e, por fim, “estup” (para cobrir “estúpido”, “estupidez”). Não foram encontrados registros…
Janta Filosófica #59: a posição de sujeito e a análise do discurso
Da série “Janta Filosófica“. Em nossa 59ª Janta Filosófica, falei sobre a noção de posição de sujeito em Jean-Jacques Courtine complementando com o entendimento fornecido por Michel Foucault e Michel Pêcheux acerca da questão.