Zygmunt Bauman, “seus netos continuarão pagando os 30 anos da orgia consumista”

Devolver dinheiro para bancos não pode ser solução para crise, pois é sua continuação, revela Bauman em entrevista a Laura Britt e Petros Panayotídis, do Monitor Mercantil, publicada nesta quinta-feira (20). Clique aqui e leia.

A crítica à tradição filosófica: o pensamento orgânico de Cioran

Em sua obra, o pensador franco-romeno Emil Cioran, que leu os moralistas franceses, filósofos alemães como Hegel, Kant, Nietzsche, Schopenhauer, entre muitos outros, escreve, em seu tom sempre lírico, sobre a inanidade da filosofia. Em última instância, o exercício filosófico seria ineficaz em seu objetivo, qual seja: o de elucidar e conhecer, de modo a fazer cessar a aflição que há frente ao desconhecido.

O fanatismo: ideias transformadas em deuses

“Breviário de decomposição”, primeira obra em francês do filósofo romeno publicada em 1949, inicia-se com os ensaios “Genealogia do fanatismo” e “O antiprofeta”, nos quais Cioran denuncia uma necessidade de ficção inerente ao homem e que alcança todos os âmbitos de sua vida, para além do religioso, assim como a necessidade do homem de tornar-se fonte de acontecimentos.