O conceito de modernidade líquida nasce de um diagnóstico de época, em que a contemporaneidade é construída através dos pilares frágeis da insegurança e do consumo. Assim, a vida se torna líquida, ausente de referenciais morais e político, um mundo de consumidores, de indivíduos atomizados responsáveis solitários pelo sucesso e fracasso de suas próprias vidas.
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Refugo humano: o “lixo” produzido pela globalização – Zygmunt Bauman
Bauman tem bons pitacos sobre o lixo humano, tratando sobre os refugiados enquanto o refugo da globalização. Quem diria?! A globalização também tem seus excedentes que precisam ser retirados de vista, seus sujeitos sem direitos, seus refugos estruturais.
Introdução contemporânea: entrevista com Zygmunt Bauman
“Jamais responderemos à questão de quem nasceu primeiro, a galinha ou o ovo. Do mesmo modo, jamais responderemos à pergunta se a mídia eletrônica “é a razão de ser” da vida líquida ou vice-versa. A única coisa que podemos opinar responsavelmente é que eles são “unha e carne”, se encaixam perfeitamente.”
Fundamentalismo e a modernidade líquida: a nova forma da religião
O fundamentalismo na modernidade líquida é um fenômeno complexo e de força cavalar. Bauman reage propondo uma solução um pouco diferente: segundo o autor, o fundamentalismo é um problema tipicamente da pós-modernidade.
Sociedade líquida – Zygmunt Bauman
Bauman desvenda algumas características da sociedade líquida. Para Bauman, sociedade atual é desregulamentada, pois o mercado é aquilo que dita as regras e as regras do mercado são marcadas pelo objetivo econômico capitalista: a aniquilação dos concorrentes e o sucesso com os consumidores. O individualismo exacerbado é transposto para uma vida sem referenciais fixos, uma vida líquida.
Os tempos hipermodernos de Gilles Lipovetsky – Resenha
Os tempos hipermodernos de Gilles Lipovetsky podem ser vistos em seu ensaio Tempo Contra Tempo. Aqui é feita uma pequena apresentação do conceito de Hipermodernidade e do ensaio em questão, retratando a visão do autor sobre a sociedade atual e seus balanceamentos sobre a pós-modernidade
Soberania de Estado – Zygmunt Bauman
A estrutura concreta de instituições para estabelecer uma linha que separa os excluídos e os potenciais incluídos é fabricada pelo Estado, mas o interesse que determina o critério da inclusão é justamente econômico, mais especificamente, é baseado na existência e saúde de um mercado de consumidores.
A reprodução social, por Zygmunt Bauman – DROPS #64
BAUMAN, Zygmunt. A sociedade dos consumidores IN Vida para consumo, a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 2008. Edição em ePub, s.p. O segredo de todo sistema social durável (ou seja, que se auto-reproduz com sucesso) é transformar seus “pré-requisitos funcionais” em motivos comportamentais dos atores. Para apresentar de maneira…
Comunidade e indivíduos – Zygmunt Bauman
A comunidade, na modernidade líquida, torna-se uma ideia materializada nas instituições que garantem a ordem numa sociedade de alta divisão do trabalho. Ao propor este olhar à modernidade líquida, Bauman entende que as comunidades representam a tentativa brutal de tornar seguro um dia a dia incerto e fluido.
Zygmunt Bauman: frases de livros e entrevistas para te inspirar!
Zygmunt Bauman foi um dos maiores intérpretes da contemporaneidade. A modernidade líquida, como o autor a classifica, pode ser percebida na fragilidade inerente às relações sociais firmadas num mundo da incerteza em que nada foi feito para durar.