Foucault investiga o próprio movimento da nova teoria das paixões que dá possibilidade primeira à existência da loucura. Alma e cérebro não estão ligados num caminho retilíneo, mas se relacionam numa confusão entre setores do humano (alma e corpo) que parecem se entender se maneira arbitrária. Assim, o desatino se faz num movimento de irracionalidade que começa no desarranjo da imaginação frente às paixões.
