O ilegalismo popular – Michel Foucault

Até o início do século XIX, os ilegalismos populares existiam como possibilidade de desenvolvimento do sistema capitalista. O fim dos ilegalismos populares tem ligação direta com a eliminação da funcionalidade que tais práticas possibilitavam à nascente sociedade capitalista. Para este fim, o aparato estatal concentrou as funções de penalização e encarceramento, além de criar a noção de delinquente, o criminoso inimigo social, peste que prejudica cada membro da sociedade.

Interpretando Hobbes – Foucault

O artigo discute a noção de guerra civil como modelo de guerra de todos contra todos proposto por Thomas Hobbes em Leviatã. Michel Foucault considera que tal noção não comporta os elementos coletivos que se desenvolvem e se movem durante o processo da guerra civil. É necessário rejeitar a ideia hobbesiana de que o estabelecimento de um soberano e seu exercício do poder anulam a guerra em seu espaço de dominação, pois na própria guerra civil há movimentação do poder estabelecido e não estabelecido.

Foucault é preferido por 67,5%, Bakhtin e Pêcheux aparecem em seguida

A pesquisa presente neste artigo tem como objetivo elucidar pontos básicos sobre o perfil do estudante de análise do discurso. Apesar de ser feita com uma população de estudantes usuários do site Colunas Tortas, a pesquisa tem sua validade na medida em que o público do site é diretamente aquele a quem a pesquisa se destina: estudantes, em sua maioria, de análise do discurso.

Acontecimento discursivo – Michel Foucault

O acontecimento discursivo é um tipo de acontecimento referente à possibilidade de emergência dos enunciados. Como o acontecimento discursivo compreende um momento anterior ao enunciado, um momento de caracterização das condições de emergência do enunciado, seu espaço de atuação recobre tanto o não discursivo (enquanto articulação) como o discursivo (enquanto condição preliminar).

O fenômeno Bolsonaro aos olhos de Bourdieu

A “base mais fiel de Bolsonaro”, neste momento, usa lentes muito específicas para observar o mundo: aquelas mesmas que, prontas para ver na indicação do filho do presidente à embaixada brasileira mais estratégica legitimidades tanto política e moral, só resolveu colocar estes óculos porque eles lhe permitiram validar o que, a olho nu, lhes era politicamente indefensável.