A morte do homem em Michel Foucault – DROPS #6

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. 8ª edição, São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 535-536. A morte do homem em Michel Foucault É que toda a epistéme moderna – aquela que se formou por volta do fim do século XVIII e serve ainda de solo positivo ao nosso saber, aquela que constituiu o modo…

Poder: Marx contra Foucault – DROPS #5

Segundo a crítica de Armando Boito Jr., a noção de poder em Michel Foucault representaria algo difuso, descentralizado, desmobilizante e desagregador. Difuso na medida em que nega as localizações estratégicas do poder nas relações de classe, descentralizado na medida em que retira o Estado do centro da análise também retirando o poder de sua centralidade institucional, desmobilizante na medida em que seria fundamento para movimentos que não se centram na conquista do poder de Estado e desagregador na medida em que prejudicaria uma noção coletiva de classe, afunilando as lutas sociais para pautas particularistas.

A genealogia do poder em Michel Foucault – DROPS #4

A criminologia tradicional, positivista, biologicista, pôde ser criticada através justamente da aplicação de uma genealogia do poder, da aplicação do procedimento foucaultiano de análise, de forma que foi possível encontrar o crime num jogo de relações de poder maior que as relações imediatas que se desenrolavam no momento do crime.

O desatinado em Michel Foucault – DROPS #3

FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 9ª edição, 2012, p. 249. Grifos nossos. Esse gesto que fazia a loucura desaparecer num mundo neutro e uniforme da exclusão não assinalava um compasso de espera na evolução das técnicas médicas, nem no progresso das idéias humanitárias. Ele se revestia de seu sentido…