Foucault é preferido por 67,5%, Bakhtin e Pêcheux aparecem em seguida

A pesquisa presente neste artigo tem como objetivo elucidar pontos básicos sobre o perfil do estudante de análise do discurso. Apesar de ser feita com uma população de estudantes usuários do site Colunas Tortas, a pesquisa tem sua validade na medida em que o público do site é diretamente aquele a quem a pesquisa se destina: estudantes, em sua maioria, de análise do discurso.

Acontecimento discursivo – Michel Foucault

O acontecimento discursivo é um tipo de acontecimento referente à possibilidade de emergência dos enunciados. Como o acontecimento discursivo compreende um momento anterior ao enunciado, um momento de caracterização das condições de emergência do enunciado, seu espaço de atuação recobre tanto o não discursivo (enquanto articulação) como o discursivo (enquanto condição preliminar).

Importância da greve em Lenin e Trotsky

O presente artigo apresenta as visões de Lenin e Trostky sobre a greve, através de duas funções: 1) ferramenta na luta de classes: a greve pode ser utilizada estrategicamente na luta por melhores salários e 2) elemento de coesão de classe: a greve é geradora de consciência de classe, na medida em que coloca o operário num grupo coeso.

A origem da prática fascista contra organizações de trabalhadores – Fascismo

O início das articulações entre o patronato e milícias armadas antissindicais pode ser visto em Allan Pinkerton, escocês e ex-policial que em 1850 fundou a Pinkerton National Detective Agency, agência com detetives especializados em trabalhos dentro de empresas. Estes trabalhos se sofisticaram até empresas deste setor de transformarem em serviços de inteligência contra grevistas, num momento em que a burguesia não detinha controle das ideias que movimentavam os trabalhadores.

Japão, elo surpresa da cadeia imperialista – Fascismo

O presente artigo retrata o nascimento do fascismo no Japão através das investidas ocorridas principalmente na década de 30, culminando no estabelecimento do sistema de partido único em 1940. Antes disso, os grupos fascistas promoveram golpes de Estado fracassados, assassinatos de figuras públicas e terror midiático contra um suposto inimigo comunista para, por fim, militarizar a sociedade japonesa e centralizar o poder num Estado forte com base de decisões ancoradas no exército.

O fascismo segundo Leon Trostky – Fascismo

O persente artigo expõe pontos da visão de Trotsky sobre fascismo com base também no célebre texto introdutório de Ernest Mandel ao pensamento do líder do exército vermelho. Para Trotsky, o fascismo emerge como estratégia de dominação do capitalismo financeiro com supressão de conquistas e forças do movimento operário, e teve na pequena burguesia sua base de massas, apesar de servir, quando deixou sua independência financeira e passou a aceitar financiamento de grandes empresas, ao grande capital.

Fascismo e a Itália: um elo fraco na cadeia imperialista

A Itália sofreu com contradições políticas desde sua primeira tentativa de unificação nacional, passando pelas contradições econômicas no processo de desenvolvimento da indústria no Norte e terminando pela própria forma de viver e olhar o mundo dividia entre as regiões Norte e Sul. O resultado foi um momento de crise político-ideológica entre as classes trabalhadoras, entre a classe capitalista e os grandes proprietários agrários.

Alemanha: um elo fraco na cadeia imperialista – Fascismo

A Alemanha foi um elo fraco do imperialismo devido à conturbada “revolução” democrática que manteve poder nas mãos do capital agrário. Estes, 1) causaram fraqueza política na medida em que tinham grande influência no bloco no poder, 2) causaram fraqueza ideológica pois ainda tinham dominância na ideologia vigente, com resquícios fortes do período feudal e 3) foram os grandes perdedores econômicos no desenvolvimento acelerado da indústria. Assim, as crises nas esferas política, ideológica e econômica tornaram o país fraco em relação aos outros países imperialistas.

O imperialismo em Poulantzas e a condição do fascismo – Fascismo

No artigo presente, será exposta uma introdução à teoria do imperialismo do filósofo grego Nicos Poulantzas. O imperialismo, diz o autor, forma uma rede com elos fracos e fortes. Através da relação dos países imperialistas entre si e entre suas formações sociais dependentes e dominadas, surge a hegemonia dos EUA após a segunda-guerra mundial, com tendência para a exportação de capitais para outros países imperialistas europeus. O fascismo, por sua vez, cresce da força de expansão do imperialismo e com o efeito de isolamento e unidade promovidos pelo Estado burguês na fase imperialista.

A fase de decomposição do capitalismo – Imperialismo

O presente artigo mostra a fase de decomposição do capitalismo através da dominação do imperialismo. Quem mais lucra com este esquema são os rentiers, as pessoas que não participam de nenhuma empresa, que são ociosas e ganham uma renda de juros. Tais agentes somados com os Estados exploradores de colônias são chamados por Lenin de parasitas, crias do capitalismo financeiro.