O poder disciplinar emerge em conjunto com a nascente sociedade burguesa no século XVIII. Toma sua forma nos aparelhos disciplinares como a escola, o exército, a oficina e a prisão. É através desses aparelhos e em seus processos que o poder atua sobre o corpo, seu alvo principal e, com modos de organização do espaço e do tempo, define, delimita, individualiza e otimiza as chances de docilização do corpo.
O caso Schreber – Sigmund Freud
O Caso Schreber é um importante estudo de Freud, publicado em 1911 sob o nome de Notas Psicanalíticas Sobre Um Relato Autobiográfico De Um Caso De Paranóia (Dementia Paranoides). O delírio de realização adiada, cujo conteúdo consistia em povoar o mundo de uma nova raça de homens nascidos de seu espírito a partir de sua emasculação, seria uma saída para sua ausência de descendentes.
Espaço disciplinar – Michel Foucault
O espaço disciplinar visa aumentar a eficiência econômica da prática sobre os corpos. A docilização é aumentada e o adestramento é maximizado. Para isso, é necessário individualizar, manter as coletividades desunidas, não permitir a troca de informações, racionalizar a arquitetura para que contribua aos objetivos disciplinares, para aumentar as curvas de visibilidade, seja na prisão, no hospital ou na escola.
Análise de discurso: vozes da discriminação em contexto
Por Cláudio Primo Delanoy1 e Liz Feré2 Índice Introdução; Discriminação à brasileira: vozes em contexto; Notas; Referências; Sites. Introdução A pluralidade de significações é uma propriedade constitutiva da palavra. […] A sua significação é inseparável da situação concreta de sua realização. Essa significação altera-se em conformidade com a mudança de situação. Neste caso, o tema…
Tempo disciplinar – Michel Foucault
O tempo disciplinar não é um modo de operação planejado e pensado como um tipo perfeito de modelo para a produção, nem mesmo é uma qualidade natural da realidade ou uma categoria do pensamento humanos. É um tempo social presente nas divisões seriais e nas continuidades regulares promovidas pelas diferentes instituições disciplinares da sociedade contemporânea.
O Homem dos Ratos – Sigmund Freud
Trata-se da história de um homem por volta dos vinte anos, que, além de se preparar para prestar uma prova que o habilitaria para a prática da advocacia, estava em treinamento militar. Em análise, além de contar sua história, expõe pensamentos obsessivos anteriores à dívida. Assim, o analista descobre as repetições e associações de termos que encadearam os sintomas neuróticos do paciente.
Da subjetividade na linguagem – Émile Benveniste
Para Émile Benveniste, a linguagem é a condição de existência do “eu” na medida em que ele só é formado através da possibilidade do locutor se propôr como sujeito. Antes disso, há um momento de intersubjetividade, na medida em que o “eu” só poderá existir na presença de um “tu”. O par “eu-tu” é necessário para a delimitação do eu, sendo assim, a intersubjetividade é elemento central na possibilidade de existência da subjetividade (e não o contrário). Por fim, é através de indicadores dêiticos que a subjetividade é emergida na enunciação.
O Pequeno Hans – Sigmund Freud
O caso do Pequeno Hans veio a público 1909, no escrito Duas Histórias Clínicas, de Sigmund Freud. A experiência é importante no que diz respeito à clínica com crianças. Houve, então, a interpretação de sua fobia por cavalos, e desenvolveu-se que ela possuía relação com o Complexo de Édipo, assim como revelaram-se progressos na descoberta do desejo do menino. Por fim, Hans encontrou Freud já adulto e disse que não se lembrava mais dos acontecimento. A inferência fora que análise “não tinha preservado os acontecimentos da amnésia, mas tinha sido superada pela própria amnésia”.
O aparelho formal da enunciação – Émile Benveniste
O aparelho formal da enunciação é um conjunto de mecanismos e situações em que a enunciação toma forma e sentido na prática social. Acima de tudo, a enunciação é uma prática social que pressupõe o diálogo, seja ele entre pares ou individual, reflexivo.
O caso Dora – Sigmund Freud
O caso Dora é um escrito crucial para entendimento da importância da transferência na análise. Dora, a partir de dois sonhos, elabora sua neurose, analisada por Freud no período de um mês. Na fantasia em questão, concluiu-se que Freud substituía o pai de Dora.