Quais habilidades se espera de um analista do discurso, por Eni Orlandi – DROPS #24

ORLANDI, Eni. Entrevista: Eni Orlandi. Canal do YouTube da Associação Brasileira de Linguística – Abralin, 2019. Acesso em 25 jul 2022. Disponível em <<https://www.youtube.com/watch?v=BdWBAZPEKoY>>. Agora, eu vou começar a falar sobre quais habilidades esperamos e deve se esperar de um investigador em análise do discurso. Primeiro de tudo, sem dúvida, a capacidade de ouvir, a habilidade…

O Outro e o eu na análise do discurso, por Sírio Possenti – DROPS #23

POSSENTI, Sírio. O “Eu” no discurso do “Outro” ou a subjetividade mostrada. Alfa, São Paulo, 39: 45-55, 1995. Disponível em <<researchgate.net>>. Parece que se pode dizer que tais análises mostram claramente, em relação ao sujeito do discurso, que, de duas uma: ou ele não está sozinho, ou não executa seu papel uniformemente. Em qualquer dos…

A política e o político, por Chantal Mouffe – DROPS #22

MOUFFE, Chantal. Sobre o Político. 1. ed. Tradução de Fernando Santos. São Paulo: Martins Fontes, 2015.  [O princípio] mais importante refere-se à distinção que pretendo fazer entre a “política” e “o político”. Na verdade, na linguagem corrente não é muito comum se falar sobre “o político”; penso, porém, que essa distinção abre novos e importantes…

Qual a importância da análise do discurso, por Eni Orlandi – DROPS #21

ORLANDI, Eni. Entrevista: Eni Orlandi. Canal do YouTube da Associação Brasileira de Linguística – Abralin, 2019. Acesso em 25 jul 2022. Disponível em <<https://youtu.be/ZLJJVGRjui0>>. Eu diria que a análise de discurso importa na medida em que a linguagem importa na vida humana, social, política e etc. Mais disciplinadamente, eu diria que ela importa na medida…

A sociedade individualizada em Zygmunt Bauman – DROPS #20

A lógica de produção e consumo capitalista tende a gerar a dissolução dos laços sociais e esta dissolução geraria ausência de empatia e altruísmo. Esta é provocação de nosso seguidor Bruno Brito, feita na Janta Filosófica A cidade, a mudança, a mistura e a festança. Vinicius SiqueiraInstagram: @viniciussiqueiract Vinicius Siqueira de Lima é mestre e…

A articulação de enunciados em J-J. Courtine – DROPS #19

COURTINE, Jean-Jacques. Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Paulo: EdUFSCAR, 2009, p. 75-76. O interdiscurso, enquanto lugar de constituição do pré-construído, fornece os objetos dos quais a enunciação de uma sequência discursiva se apropria, ao mesmo tempo que (ele) atravessa e conecta entre si esses objetos; Colunas TortasEntre em nosso…

O que a análise do discurso investiga? Por Eni Orlandi – DROPS #18

ORLANDI, Eni. Entrevista: Eni Orlandi. Canal do YouTube da Associação Brasileira de Linguística – Abralin, 2019. Acesso em 25 jul 2022. Disponível em <<https://www.youtube.com/watch?v=BdWBAZPEKoY>>. O que se investiga na análise de discurso que eu pratico é a relação entre o sujeito, a linguagem e a sociedade levando em conta a ideologia e não consideramos nesta…

A interpelação em Louis Althusser – DROPS #16

ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado. 3 ed. Lisboa: Editorial Presença/Martins Fontes, 1980, p. 97-101. Mas o reconhecimento de que somos sujeitos e que funcionamos nos rituais práticos da vida quotidiana. mais elementar (aperto de mão, o facto de você ter um nome, o facto de saber, mesmo se o ignoro, que você «tem»…

A libertação dos loucos de suas correntes, por Vladimir Safatle – DROPS #15

SAFATLE, Vladimir. Colóquio Interlocuções Foucaultianas. Universidade Federal do Cariri (UFCA), 2019. Nós vemos claramente a explanação crítica de Michel Foucault sobre a história do nascimento da psiquiatria moderna, pois agora se trata de um modelo de intervenção que vai privilegiar a intervenção da coerção moral. Nasce o psicológico. Colunas TortasEntre em nosso canal no telegram:…

A insurreição de saberes em Michel Foucault – DROPS #14

FOUCAULT, Michel. Genealogia e poder IN Microfísica do Poder. Roberto Machado (Org). Por saber dominado, entendo duas coisas: por um lado, os conteúdos históricos que foram sepultados, mascarados em coerências funcionais ou em sistematizações formais. Concretamente: não foi uma semiologia da vida asilar, nem uma sociologia da delinqüência, mas simplesmente o aparecimento de conteúdos históricos…